Em nota, PM relata noite de violência entre torcidas durante Náutico x CSA nos Aflitos
Autores ainda são desconhecidos, e ninguém foi preso; pelo menos duas pessoas se feriram
A Polícia Militar de Pernambuco divulgou nota oficial nesta sexta-feira a respeito de mais um caso de violência nos estádios de futebol, na partida entre Náutico e CSA, nos Aflitos, na noite da última quinta-feira (19).
No comunicado, a entidade relatou que uma bomba caseira foi jogada contra os torcedores do CSA que entravam no Eládio Barros de Carvalho. Segundo a PM, uma pessoa ficou ferida e foi encaminhada para o Hospital da Restauração pelos policiais que acompanhavam a multidão. O autor da agressão permanece desconhecido, e ninguém foi preso até o momento.
A violência continuou dentro do estádio, quando membros de organizadas com as cores do CSA e do Santa Cruz arremessaram pedras contra a torcida alvirrubra que assistia ao jogo. Segundo a PM, o Batalhão de Choque precisou usar "técnicas de controle de distúrbio civil" para dispersar a aglomeração.
Apesar de não constar no relato da Polícia Militar, um torcedor do Náutico revelou em suas redes sociais ter sido atingido na cabeça pelas pedras arremessadas nas arquibancadas.
"As torcidas organizadas são um câncer no futebol, e acabam com qualquer magia do espetáculo. Eu sofri essa violência fazendo o que eu mais amo no mundo, e isso me deixa muito triste e revoltado", desabafou o torcedor em publicação.
Confira nota da PM na íntegra:
A Polícia Militar de Pernambuco esclarece que, durante a partida entre Náutico e CSA, na noite de ontem (19), policiais militares do Batalhão de Choque precisaram fazer uso de técnicas de controle de distúrbio civil para dispersar um tumulto onde algumas pedras foram arremessadas na arquibancada.
Na área externa, artefatos caseiros foram arremessados em direção à torcida do CSA, enquanto entrava no estádio dos Aflitos. Uma pessoa ficou ferida e foi socorrida para o Hospital da Restauração pelo policiamento. PMs a pé e motorizados estavam acompanhando os torcedores. A autoria da agressão é desconhecida e até o momento ninguém foi preso.