Em aceno a evangélicos, Bolsonaro participa de Marcha para Jesus em Curitiba
Presidente se encontrou com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, e com o governador do Paraná
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (21), da Marcha para Jesus, evento religioso em Curitiba. O mandatário estava acompanhado do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Mais cedo, ele se encontrou com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
Durante a marcha, Bolsonaro ficou em cima de um carro de som e divulgou vídeos em que acena a apoiadores. A participação do presidente no evento é mais um aceno ao eleitores evangélicos, uma base cara a ele para a eleição deste ano.
No evento, Bolsonaro voltou a defender a liberdade de expressão: "Sabemos o quão importante é a liberdade de religião e a liberdade de expressão em nosso Brasil. Tenho certeza, assim como quando aceitei ser praça no Exército brasileiro, há mais de quarenta anos, eu jurei dar a minha vida pela pátria. Hoje, mais do que isso, todo nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrata".
Bolsonaro recebeu o convite para participar do evento no início do mês, em uma reunião com pastores no Palácio da Alvorada. O encontro foi organizado pelo bispo Robson Rodovalho, que foi colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
A Marcha para Jesus acontece anualmente em várias cidades do país, em datas diferentes, e é organizado por igrejas evangélicas de diversas denominações.
Na sexta-feira, o governador paranaense afirmou que deve apoiar a reeleição de Bolsonaro ao Planalto. Ratinho Júnior, porém, afirmou que por ora vai aguardar a definição de qual será a posição do PSD na disputa presidencial.
"Eu tenho uma gratidão muito grande pelo presidente Bolsonaro porque o governo federal foi muito importante para o Paraná nestes últimos três anos. É natural que essa gratidão tenha que se transformar em uma parceria política", disse Júnior em entrevista coletiva após evento para duplicação da Rodovia dos Minérios.
O governador também afimrou: "Eu tenho meu partido político, tenho que respeitar esse momento de decisão das convenções, mas o PSD caminhando para a neutralidade, eu fico liberado para poder tomar a minha decisão e caminhar junto neste projeto".