guerra na ucrânia

Depois do McDonald's, Starbucks deixará a Rússia definitivamente após quase 15 anos

Uma série de empresas, como Renault e Shell, vem fazendo o mesmo após a invasão da Ucrânia por Moscou

Starbucks - Wikimedia Commons

A Starbucks comunicou, nesta segunda-feira (23), que sairá do mercado russo após quase 15 anos, se juntando ao McDonald 's para marcar o fim da presença de algumas das principais marcas ocidentais no país, após a invasão russa à Ucrânia.

A rede americana de cafés, que tem sede em Seattle, tem 130 lojas na Rússia, operadas por seu licenciado Alshaya Group, com quase 2 mil funcionários no país. A decisão da empresa de encerrar suas operações na Rússia é diferente da abordagem que algumas outras companhias estrangeiras adotaram.

O McDonald's, por exemplo, disse na semana passada que estava vendendo seus restaurantes na Rússia para seu licenciado local Alexander Govor para ser renomeado porque manterá suas marcas registradas no país. Já a francesa Renault está vendendo sua participação majoritária na maior montadora da Rússia com um opção de recomprar essa fatia.

Uma série de outras empresas ocidentais, incluindo a britânica Imperial Brands, do mercado de tabaco, e a Shell, estão cortando laços com o mercado russo ao concordarem em vender seus ativos no país ou entregá-los a gerentes locais.

Em março, a Starbucks fechou suas lojas e suspendeu todas as atividades comerciais na Rússia, incluindo o envio de seus produtos para o país, após a invasão da Ucrânia por Moscou. A empresa, que abriu sua primeira loja na Rússia em 2007, disse que continuará apoiando seus funcionários lá, inclusive pagando-os por seis meses.

A Starbucks não forneceu detalhes sobre o impacto financeiro da saída. O McDonald 's havia dito que teria um encargo não monetário de até US $1,4 bilhão.