Apple vai aumentar salário mínimo pago nos EUA em meio a escassez de trabalhadores
Google e Microsoft também reavaliaram os reajustes de pagamentos para reter funcionários
A Apple vai aumentar os salários dos funcionários nos Estados Unidos, informou a empresa nesta terça-feira. A companhia enfrenta uma alta demanda de funcionários e sindicalização durante uma alta inflacionária.
O salário inicial para os empregados americanos vai subir para US$ 22 por hora, ou acima desse valor, de acordo com o mercado, o que representa 45% de aumento em comparação aos níveis de 2018, disse a Apple à Reuters.
"Este ano, como parte do processo de revisão de performance anual, estamos subindo o orçamento geral de compensação", declarou um porta-voz da empresa.
A Apple informou a alguns empregados que os reajustes anuais seriam adiantados em três meses e o novo pagamento começa a vingar no começo de julho, de acordo com o Wall Street Journal, que foi informou inicialmente as mudanças dos salários.
Procurada pela Reuters, a Apple não respondeu imediatamente aos pedidos de mais detalhes do aumento dos ordenados.
A empresa com sede em Cupertino, na Califórnia, é conhecida por uma cultura mais discreta, mas no ano passado, alguns funcionários e ex-funcionários começaram a criticar nas redes sociais as condições de trabalho dos trabalhadores da companhia.
Em abril, empregados da loja da Apple de Atlanta assinaram uma petição para realizar uma eleição sindical, buscando ser a primeira loja da companhia nos EUA a sindicalizar-se durante uma onda de atividades trabalhistas em outras empresas gigantes.
O Google e a Microsoft estão entre as empresas que reavaliaram os reajustes anuais para reter trabalhadores.