Johnny Depp x Amber Heard: júri volta a deliberar o caso nesta terça-feira (31)
Julgamento foi transmitido ao vivo na web entre 11 de abril e 27 de maio, gerando repercussão sobre os detalhes do relacionamento conturbado do ex-casal
O júri que analisa o julgamento de difamação de Johnny Depp, de 58 anos, e Amber Heard, 36, no Tribunal do Condado de Fairfax, na Virgínia, EUA, deve se reunir novamente nesta terça-feira. O grupo de sete pessoas iniciou a deliberação do caso na sexta-feira e pausou no fim de semana e na segunda-feira, que foi feriado no país.
Enquanto o astro de "Piratas do Caribe" pede US$ 50 milhões em danos devido a um artigo dela sobre violência doméstica publicado no "Washington Post" em 2018, a atriz de "Aquaman" pede US$ 100 milhões por declarações de um ex-advogado de Depp chamando seu relato de "farsa".
Cada um diz ter sido abusado durante seu breve relacionamento. Eles começaram a namorar em 2011, se casaram em 2015 e deram entrada no divórcio em 2016, que foi finalizado em 2017.
Os advogados de Heard argumentam que ela disse a verdade e defendem que suas declarações são garantidas como liberdade de expressão pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Ao longo de seis semanas, o júri ouviu uma série de depoimentos, gravações de brigas do ex-casal, e viu imagens fortes do dedo ensanguentado de Depp após ele ter tido a ponta mutilada em 2015 na Austrália. Ele disse que a parte superior do dedo foi cortada quando Heard jogou uma garrafa de vodka nele.
Heard negou, e disse que Depp a agrediu sexualmente naquela noite com uma garrafa de bebida. Ela disse que o golpeou apenas em situações para se defender ou defender a sua irmã.
Depp negou ter batido em Heard ou em qualquer mulher e disse que foi ela quem se tornou violenta em seu relacionamento. Ele disse que as alegações de Heard lhe custaram "tudo". O ator perdeu o papel do capitão Jack Sparrow num novo filme de "Piratas do Caribe" e foi substituído na franquia de filmes "Animais Fantásticos", um spin-off de "Harry Potter".
O julgamento foi transmitido ao vivo na internet, gerando repercussão dos detalhes sobre o relacionamento conturbado do ex-casal.
Depp perdeu um caso de difamação há menos de dois anos contra o jornal britânico "The Sun", que o rotulou de "espancador de esposas". Um juiz da Suprema Corte de Londres decidiu que ele havia agredido Heard repetidamente. Os advogados de Depp entraram com o caso no estado da Virgínia desta vez, por ser o local de impressão do "Washington Post", ainda que o jornal não seja réu.