Saúde

Venezuela relata seu primeiro caso de varíola do macaco

"Através de um cerco epidemiológico, o primeiro caso suspeito de varíola símia foi detectado no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía (a 24 km de Caracas)", diz o comunicado.

Varíola dos macacos - Brian W.J. Mahy / Centros de Controle e Prevenção de Doenças

A Venezuela detectou seu primeiro caso de varíola do macaco, um viajante que chegou da Espanha, informou neste domingo (12) o Ministério da Saúde.

"Através de um cerco epidemiológico, o primeiro caso suspeito de varíola símia foi detectado no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía (a 24 km de Caracas)", diz o comunicado.

"O paciente, que entrou no país vindo de Madri, na Espanha, teve contato com dois infectados na cidade de Barcelona, na nação europeia. Foi isolado imediatamente, foram realizados os exames pertinentes e se coletou uma amostra, que produziu resultados positivos, com condições estáveis de saúde", completa.

O Ministério da Saúde não deu detalhes sobre a pessoa infectada.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) registou mais de 1.000 casos de varíola do macaco em trinta países onde esta doença não é endêmica, com significativos surtos no Reino Unido, Espanha e Portugal.

Os primeiros sintomas de contágio são febre, dor de cabeça, dores musculares e calafrios, que depois evoluem para lesões na pele entre o primeiro e o terceiro dia.

Essa doença viral, que se transmite por contacto com uma pessoa infectada com lesões cutâneas, foi identificada pela primeira vez em 1970 na República Democrática do Congo e é considerada endêmica em 12 países de África.

Nenhuma morte foi relatada entre os casos confirmados em regiões não endêmicas, mas seu aparecimento preocupa especialistas.