Veja cinco conclusões da reunião de Musk com equipe do Twitter
Muitos funcionários estão descontentes com Musk, que tem criticado abertamente a empresa, seus produtos e suas políticas
Elon Musk se juntou virtualmente nesta quinta-feira com os funcionários do Twitter para uma reunião - a primeira desde que o dono da Tesla e da SpaceX concordou em comprar a empresa por US$ 44 bilhões no fim de abril.
O Twitter está em um estado caótico desde que o acordo foi fechado em abril. Muitos funcionários estão descontentes com Musk, que tem criticado abertamente a empresa, seus produtos e suas políticas. O CEO Parag Agrawal também fez alterações no topo da organização de produtos do Twitter e anunciou uma série de medidas de corte de custos desde que o acordo foi anunciado.
Discussões sobre possível modelo de assinatura para usuários, trabalho remoto para funcionários e liberdade de expressão foram os destaques da reunião virtual.
Veja a seguir as cinco principais conclusões da conversa:
Modelo de assinatura e cobrança dos usuários
Musk esboçou uma visão para levar o Twitter a atingir 1 bilhão de usuários e apresentou opções como um modelo de assinatura e de cobrança de usuários para verificar suas contas (esclarecendo que eles não necessariamente revelariam identidades, mas que o pagamento seria em si uma verificação).
Manutenção da publicidade, mas receio com bots
Musk também disse que a publicidade ainda é importante para o modelo de negócios do Twitter, mas tanto a publicidade quanto as opções de assinatura o deixaram mais preocupado com os bots.
Trabalho remoto
A principal preocupação da equipe do Twitter foi com a visão de Musk sobre o trabalho remoto. O executivo disse que apenas “excelentes colaboradores” deveriam ter permissão para trabalhar remotamente ou em casa e que muitas pessoas estavam pensando na ideia de trabalho remoto. Como uma empresa privada, o Twitter teria uma estrutura de remuneração semelhante à da SpaceX, com prêmios de ações e opções e janelas de liquidez a cada seis meses, disse ele.
Musk disse que quaisquer demissões seriam consideradas com base no desempenho com uma barra de performance. Ele disse que a prioridade era ter uma receita maior que os custos e fazer melhorias nos produtos. O bliionário disse que não estava interessado em ser o próprio CEO se o acordo fosse aprovado.
Liberdade para opiniões extremas dentro da lei
Musk disse que é a favor da “política moderada” e está “bastante próximo do centro”. O homem mais rico do mundo também disse que permitiria uma gama diversificada de visões na plataforma, incluindo visões extremas que estão dentro dos parâmetros da lei.
Sem detalhes sobre a compra
Em última análise, Musk não abordou a questão nem declarou se estava comprometido com um acordo para comprar o Twitter. Ele também não foi questionado pelos funcionários sobre o assunto.