CVM apura movimentação atípica de ações da Petrobras em meio a polêmica de alta nos preços
Na manhã desta segunda-feira (20), a Petrobras informou que recebeu questionamentos da B3 sobre as movimentações atípicas ao longo deste mês
As oscilações atípicas das ações da Petrobras desde o início deste mês está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliárias (CVM).
Na manhã desta segunda-feira (20), a Petrobras informou que recebeu questionamentos da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, justamente sobre as movimentações atípicas ao longo deste mês. As ações estão em queda no início desta tarde.
O vai e vem das mudanças no comando da Petrobras e os rumores de aumento nos preços desde o início deste mês quase que triplicou a movimentação de ações ordinárias (com direito a voto) ao longo do mês de junho. No caso das ações preferenciais (sem direito a voto), a movimentação chegou a ter alta de 231%.
Segundo uma fonte, sempre quando é identificada oscilação que pode ser considerada "atípica", ou seja, muito fora da normalidade do mercado, é aberto procedimento de apuração.
A Petrobras disse que "não tem conhecimento de qualquer ato ou fato relevante pendente de divulgação que possa justificar as oscilações registradas no preço, na quantidade e no número de negócios envolvendo ações de sua emissão, no período de 03 de junho de 2022 a 17 de junho de 2022", disse a estatal.
Procurada, a CVM ainda não retornou.
Segundo a empresa, comparando as mínima e máxima deste o início deste mês, a movimentação de ações ON da estatal passou de 9.285.200 no dia seis para 20.042.400 no dia 17. No caso da PN, subiu de 39.213.900 para 129.846.700 no mesmo período.