Sustentabilidade

Governo de Pernambuco começa a investir em energia sustentável

Projeto de licitação para geração de energia tem investimento de R$210 milhões e pretende reduzir custos de energia elétrica em prédios de administração pública do estado

Energia elétrica - Pixabay

A conscientização do consumo de energia é uma pauta bastante séria e importante, que deve ser discutida no mundo todo e também pelos órgãos públicos. Pensando em um consumo mais consciente, o Governo de Pernambuco lançou uma licitação para gerar energia sustentável e reduzir os custos de energia elétrica nos prédios da administração pública do estado. O investimento foi de R$210 milhões para implantação da usina, de acordo com o edital lançado pelo Programa de Parcerias Estratégicas (PPPE). 

Ao todo, a concessão estima que será uma economia de cerca de R$62,3 milhões nos próximos 28 anos, que é o tempo do contrato. Depois disso, a usina será revertida para o poder público. Serão cerca de 52 unidades consumidoras do Grupo A (alta tensão), entre elas as sedes das secretarias estaduais, e unidades da administração indireta, como Detran, Hemope e Agência de Tecnologia da Informação (ATI). Serão necessários cerca de 3 anos para construir a usina.

“Os gastos com energia possuem grande representatividade nas despesas de custeio dos órgãos e entidades da Administração, resultando um dispêndio mensal superior a R$11 milhões. A Secretaria de Administração possui um histórico de ações exitosas de conscientização do consumo e implantação de projetos de eficiência energética em parceria com a Neoenergia. E a implantação desse projeto pioneiro e inovador representa mais um grande avanço do Governo do Estado, na redução dos gastos com energia elétrica e no desenvolvimento de uma gestão sustentável”, diz a secretária de Administração, Marilia Lins.

A concessão será patrocinada, e uma entidade privada será responsável pela construção, operação e manutenção da usina. Após 7 meses, será necessário mudar para um ambiente de contratação livre, que assim gerará economia para o Estado. 

O projeto visa a sustentabilidade ambiental e a economia que pode ser revertida em melhorias em serviços públicos, afirma Marcelo Bruto, secretário executivo de Parcerias e Estratégias da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).