Com gol nos acréscimos e pênalti polêmico, Náutico empata com Tombense
Timbu vencia até os 50 minutos, mas sofreu gol no fim que manteve o clube na zona de rebaixamento da Série B
Pelo resultado, pelas circunstâncias e pela polêmica com a arbitragem. Todos esses fatores fizeram o empate em 1x1 com o Tombense, no Soares de Azevedo, neste domingo (26), na Série B do Campeonato Brasileiro, amargo para o Náutico. Primeiro, porque o placar manteve o Timbu na zona de rebaixamento, em 17º, com 14 pontos. Segundo, pelo fato de o time ter feito 1x0, segurado a vantagem por quase todo o segundo tempo, mesmo com um a menos. Por fim, por sofrer o tropeço nos acréscimos, vindo de uma penalidade no mínimo questionável marcada pela arbitragem e confirmada pelo VAR.
Sem Carlão (suspenso), Kieza (lesionado) e Rhaldney (que deve deixar o clube nos próximos dias), o técnico Roberto Fernandes acionou Wellington, Amarildo e Thassio, respectivamente, no time titular. O 3-5-2 foi mantido no lado alvirrubro, contra um 3-4-3 do Tombense.
Nos primeiros minutos, as posturas tradicionais de mandantes e visitantes foram invertidas. O Náutico é que iniciava a construção das jogadas diante de um Tombense que buscava contra-ataques. O Timbu tinha mais posse de bola, mas errava muitos passes.
Os mineiros equilibraram o duelo a partir dos 20 minutos. Ainda assim, Lucas Perri não chegou a fazer uma defesa difícil, diferente de Felipe Garcia, que trabalhou bem em dois chutes de Victor Ferraz.
Aos 37, o goleiro do Tombense novamente fez grande defesa em cabeçada de João Paulo. Desta vez, porém, ele não foi capaz de impedir Amarildo de pegar o rebote e estufar as redes no Soares de Azevedo para fazer 1x0 Náutico.
Qualquer planejamento que o Náutico tinha para a segunda etapa mudou aos seis minutos. Ao cobrar uma falta, o goleiro Lucas Perri escorregou e precisou dar dois toques na bola. Ação que gerou o cartão amarelo e, após consulta do VAR, a punição foi ampliada para o vermelho. Sem o camisa 1, Roberto foi obrigado a botar o reserva Renan e tirar o centroavante Amarildo.
Uma bola na trave de Keké, uma saída estranha de Renan que quase gerou lance de perigo do Tombense e vários chutes travados. Por mais de 40 minutos, o Náutico segurou a pressão dos mandantes. Mas o velho ditado do "o jogo só acaba quando o árbitro apita o fim" se fez presente. Aos 50, o Tombense tem uma penalidade a seu favor - considerada inexistente pelos analistas de arbitragem. Ciel cobrou e marcou, no apagar das luzes, o gol de empate.
Ficha técnica
Tombense 1
Felipe Garcia; Joseph, Marcondes e Jordan (Italo); David (Diego), Zé Ricardo, Everton (Lucas) e Manoel Renatinho (Kleiton); Keké (Gabriel) e Ciel. Técnico: Bruno Pivetti
Náutico 1
Lucas Perri; João Paulo (Luis Felipe), Bruno Bispo, Wellington; Thassio, Ralph, Richard Franco, Victor Ferraz (Robinho) e Jean Carlos(Niltinho); Pedro Vítor e Amarildo (Renan). Técnico: Roberto Fernandes
Local: Soares de Azevedo (Muriaé/MG)
Árbitro: Leonardo Willers Lorenzatto (MT) . Assistentes: Fabio Rodrigo Rubinho e Fernanda Kruger (ambos do MT)
VAR: Leone Carvalho Rocha (GO)
Gols: Amarildo (aos 37 do 1ºT) e Ciel (aos 53 do 2ºT)
Cartões amarelos: João Paulo, Thassio, Jean Carlos, Wellington, Robinho (N)
Cartão vermelho: Lucas Perri, Victor Ferraz (N)