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Famosas apoiam Klara Castanho após carta aberta da atriz sobre estupro e gravidez

Cacau Protasio, Fabiana Karla e Pathy Dejesus estão entre os nomes que apoiaram a atriz publicamente

Klara Castanho - Reprodução Instagram

A atriz Klara Castanho, de 21 anos, divulgou uma carta aberta neste sábado contando que foi estuprada e colocou a criança para adoção. Logo em seguida, famosos e colegas de profissão da atriz usaram as redes sociais para manifestar solidariedade à atriz.

“Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que eu sofri. Eu fui estuprada”, relatou a Klara, que decidiu divulgar a carta após o vazamento dessas informações

"Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família, nem dos meus amigos. Estava completamente sozinha. Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse", contou Klara.

As atrizes Cacau Protasio, Fabiana Karla e Pathy Dejesus, a apresentadora Maisa, as atletas do nado sincronizado Bia e Branca Feres e a modelo e apresentadora Isabella Fiorentino estão entre os nomes que apoiaram a atriz publicamente.
 

Pathy, Bianca e Branca ofereceram "todo o amor a você, Klarinha". Já Cacau mandou seu "amor e oração" para Klara. Isabella Fiorentino disse que a atriz é uma "menina maravilhosa". Para Fabiana Karla mandou "amor, carinho e abraço".

Na carta aberta, Klara afirma que demorou a descobrir a gravidez por não ter surgido mudanças físicas ou hormonais. No entanto, buscou um hospital por passar mal e descobriu a gestação. Ela ainda denunciou um segundo abuso: mesmo revelando o estupro ao médico, ouviu que 50% do DNA eram dela e que, por isso, ela seria obrigada a amá-lo.

"Contei ter sido estuprada expliquei tudo o que aconteceu. O médico não teve nenhuma empatia por mim. Eu não era uma mulher grávida que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência. E mesmo assim esse profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo".

Segundo a atriz, no dia do parto, logo após o nascimento, ela já foi ameaçada pelo risco de o caso se tornar público - por lei, é um direito da vítima e do bebê o segredo de Justiça.

"Eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. (...) Quando eu cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista, com todas as informações. Ele só não sabia do estupro. Eu ainda estava sob o efeito da anestesia. (...) Conversei com ele, expliquei tudo que tinha me acontecido. Ele prometeu não publicar".