Pernambuco confirma primeira morte por chikungunya no Estado em 2022
A vítima é uma idosa de 86 anos, que residia no município de Petrolina, no Sertão
Pernambuco confirmou a primeira morte por chikungunya no Estado este ano. A informação foi divulgada no mais recente Informe Epidemiológico de Arboviroses, que possui dados das semanas epidemiológicas de 1 a 23, que corresponde ao período de 2 de janeiro a 11 de junho.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a vítima é uma idosa de 86 anos, que residia no município de Petrolina, no Sertão. A morte ocorreu no último dia 6 de abril.
Esta é a segunda morte por arbovirose registrada em Pernambuco este ano. A primeira foi por dengue e ocorreu no município de Quipapá, na Zona da Mata Sul.
Segundo o levantamento, de janeiro a junho deste ano, 22.049 casos suspeitos de chikungunya foram notificados no Estado. Do total, 4.644 casos foram confirmados para a doença, que tem atingido com maior incidência, segundo a SES, mulheres com idades entre 40 e 49 anos.
Os munícipios com maior número de casos de chikungunya são Cedro, Carnaíba, Custódia e Verdejante, no Sertão; e Buíque, no Agreste.
O Informe Epidemiológico de Arboviroses também traz dados sobre os casos de Zika e Dengue em Pernambuco. Até a semana epidemiológica 23, foram notificados 33.743 casos suspeitos de dengue, sendo 2.873 deles confirmados para a doença e uma morte; e 1.753 casos suspeitos de Zika, com apenas duas confirmações até o momento e nenhuma morte.
A chikungunya, assim como a Zika e a Dengue, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. O paciente infectado apresenta, com maior frequência, febre alta, sensação de cansaço constante, dor muscular e dor articular que pode deixar sequelas crônicas. Além disso, a doença também pode causar manchas na pele (exantema), com uma frequência menor.