Orochi é detido com drogas em carro de luxo em Niterói
Rapper estava em BMW com ecstasy, haxixe e maconha; ele foi levado para a delegacia e depois liberado
O rapper Orochi foi detido nesta sexta-feira (1º) por policiais militares, em Niterói. Ele foi encontrado em uma BMW X6 azul, na Alameda São Boaventura com haxixe, ecstasy e maconha e foi encaminhado para a 78ª DP (Fonseca). Duas mulheres e outro homem também estavam no veículo. Todos foram liberados após a assinatura do termo circunstanciado de porte de entorpecentes para consumo próprio.
Após a saída da delegacia, o rapper foi cercado por crianças e adolescentes que queriam tirar fotografias e gravar vídeos com ele.
Por meio de nota, a Segurança Presente confirmou que "na tarde desta sexta-feira (01/07), agentes do Segurança Presente de Niterói detiveram um rapper por porte de droga. A equipe abordou o homem, na Alameda São Boaventura, no Fonseca, em Niterói. Ele estava em uma BMW e acompanhado por duas mulheres. Após revista ao veículo, os policiais encontraram quatro comprimidos de ecstasy, 22 gramas de haxixe e 10 gramas de maconha. Ele foi conduzido e autuado na 78ª DP."
Com um filtro "off-line", o rapper fez uma transmissão ao vivo em suas redes. Participantes da live perguntaram sobre a história dos pitbulls. Em outro momento, Orochi diz “Não fala dos meus cachorros não! O dia que os cachorros de vocês fugir, eu vou falar “ah, fugiu”. Mas o mundo não acabou não, olha aí. A vida continua", mostrando o ambiente com piscina, música e outras pessoas. "Para de história. Vocês querem falar de cachorro. O cachorro fugiu, vocês estão brincando comigo, para de mironga", disse o artista.
A assessoria do cantor informou, por meio de nota, "que o artista foi detido sem maior explicação. Prestado depoimento, ele foi liberado. Nunca houve menção a crack no Registro de Ocorrência, nem o porte do mesmo por ninguém que estava no carro. O caso será devidamente apurado pelo Poder Judiciário."
Na última quarta-feira (29), o artista foi alvo de inquéritos instaurados pela Polícia Civil do Rio, dessa vez para investigar os crimes de maus-tratos contra animais, omissão de cautela na guarda ou condução de animais e perigo para a vida ou saúde de outrem. De acordo com vizinhos do rapper, que mora em um condomínio de luxo no Joá, na Zona Sul da cidade, seus três pitbulls andam do lado de fora de sua mansão sem coleira nem focinheira e já dilaceraram outros cachorros e também feriram moradores, entre ele uma idosa com demência. Uma das vítimas foi o ator Cauã Reymond, atacado quando caminhava na rua com a sua mulher, a modelo Mariana Goldfarb, sua filha, Sofia, de 10 anos, e dois cães da família.
A Polícia Civil do Rio instaurou um inquérito para investigar o cantor e rapper, Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, mais conhecido como Filipe Ret, pelo crime de tráfico de drogas, após ele oferecer um “open beck" ou "open maconha” em sua festa de aniversário, no último dia 23, no Vivo Rio, na Zona Sul da cidade. Em imagens postadas nas redes sociais pelo próprio artista, ele segura um balde azul com o que parece ser cigarros da droga dentro.
De acordo com o delegado Marcus Amin, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE), as investigações têm o objetivo de apurar a possível prática de tráfico de drogas durante a festa e começaram justamente a partir de publicações que viralizaram no Instagram. Nas postagens no perfil do cantor, outros artistas chegam a mencionar o "open maconha". "Rodízio de baseado", escreve o também rapper Patrick Silva, o PK Delas. "Baldin da alegria", diz outro cantor.
Convidados que estiveram no evento, como o surfista Pedro Scooby e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, devem ser intimados a depor na sede da especializada, na Cidade da Polícia, Zona Norte do Rio. A festa contou ainda com a presença de ex-BBBs Jade Picon, cantores, atores e atletas.
O crime de tráfico de drogas está previsto no artigo 33 da Lei 11.343 de 2006, que descreve diversas condutas que caracterizam o ilícito, proibindo qualquer tipo de venda, compra, produção, armazenamento, entrega ou fornecimento, mesmo que gratuito, de drogas sem autorização ou em desconformidade com a legislação pertinente.