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Anvisa forma maioria para manter proibição à venda de cigarro eletrônico

O posicionamento foi definido em reunião dos diretores nesta quarta-feira (6)

Cigarro eletrônico - internet

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria para manter o banimento aos cigarros eletrônicos no Brasil. Até o momento, três dos quatro diretores já votaram pela proibição. O posicionamento foi definido em reunião dos diretores nesta quarta-feira (6).

Entre os próximos passos, os diretores devem lançar uma consulta pública à sociedade sobre o uso dos dispositivos eletrônicos. Pontos como a fiscalização da venda desses produtos também devem ser discutidos.

Vape, pendrive e pod: muitos são os nomes pelos quais o cigarro eletrônico se tornou conhecido. Com o crescente uso, sobretudo entre os jovens, o debate regulatório voltou à mesa na Anvisa.

Uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da autarquia já vedava a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer cigarros eletrônicos no Brasil desde 2009.

"Fica proibida a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, e-cigaretes, e-ciggy, ecigar, entre outros, especialmente os que aleguem substituição de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e similares no hábito de fumar ou objetivem alternativa no tratamento do tabagismo", diz o art. 1º da norma, publicada na época.