Pré-candidatos à Presidência condenam assassinato de petista em Foz do Iguaçu
Crime aconteceu na noite desse sábado (10); o presidente Jair Bolsonaro ainda não comentou o ocorrido
O assassinato de Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, durante a comemoração do seu aniversário de 50 anos, que teria sido morto por um apoiador de Jair Bolsonaro insatisfeito com a festa que tinha o PT como tema, repercutiu entre os pré-candidatos à Presidência. Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (União) lamentaram o crime em suas redes sociais. O presidente ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
Em sua conta no Twitter, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o fato, ressaltando a necessidade de se manter o diálogo e de se ter mais tolerância, e afirmou que o discurso de ódio tem sido estimulado por "um presidente irresponsável". Além de demonstrar solidariedade à família de Marcelo, o petista também pediu compreensão com os familiares de José da Rocha Guaranho, que cometeu o crime e que também morreu baleado após a troca de tiros.
"Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda. Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável", escreveu Lula.
Ciro Gomes destacou a necessidade de se conter o ódio político para evitar o que chamou de "tragédia em proporções gigantescas".
"É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas", publicou o pedetista no Twitter.