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Quem é Filipe Ret, rapper que fez parceria sensual com Annita e está sendo investigado pela polícia

Artista foi levado para a delegacia após ser flagrado com drogas em resort de Angra dos Reis

Filipe Ret - Reprodução / Instagram

Filipe Ret, ou Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, é garoto carioca da Zona Sul. Cresceu no Catete, na subida do Morro Santo Amaro. Aos 16 anos, quando começava a rabiscar as primeiras rimas, ficou sabendo da Batalha do Real, na Lapa.

Achou que estivesse pronto para ganhar no freestyle, mas ainda não era o momento. Perdeu quase todas. Aos 37 anos, o rapper está investigado por tráfico de drogas, após oferecer um "open beck" em sua festa de aniversário, em junho, e foi flagrado com drogas em resort de Angra dos Reis, nesta terça.

Hoje, o rapper tem 7,2 milhões de seguidores no Instagram e acumula parcerias com nomes famosos do rap, como L7nnon, MC Poze do Rodo, Caio Luccas, Kayuá, Mc Cabelinho e Mc Hariel. Lançado há um mês, seu novo trabalho, "Lume", tem uma pegada mais trap como o momento pede, mas com pinceladas pop que sempre deram pinta na sua trajetória. A maior de todas elas é a faixa com Anitta. Em menos de uma semana, o clipe oficial já teve mais de 2,5 milhões de visualizações.

E se no passado Filipe chegou a dizer que não adiantava ficar ressentido por não ser popular como Anitta porque "ela rebolava e se comunicava com quem rebolava",  Filipe usou e abusou dos atributos artísticos da artista. No clipe, a musa pop sensualiza em um macacão vermelho grudado no corpo em um feat picante e faz referência a drogas, como maconha: "Transa na piscina fumando meu beck". Nas redes, chegaram até a cogitar um ligeiro affair entre os dois tamanha a química.
 

O primeiro disco veio "Numa margem distante", em 2009. Filipe chegou tímido à cena musical, mas em 2012, com "Vivaz", dava pistas de que viraria o jogo em breve.  Letras fortes como jab e de impacto com um golpe cruzado, que deixavam os mais céticos confusos ao ver um homem branco, com cara de boyzinho, traduzir tão bem um universo restrito e conservador. 

Não teve jeito, "Neurótico de guerra" fez barulho e chegou até mesmo quem não era lá muito chegado ao gênero musical, falando sobre mulheres, obstáculos do dia a dia e maconha.

Outro golpe certeiro de Filipe foi entender que para falar com mais gente, era preciso fazer as pazes com o mercado. Seu segundo disco, o "Revel", saiu por um selo da Skol Music. Narizes torcidos à parte, o rapaz começou a tocar nas rádios e foi mostrando conteúdo, além da (boa) forma - dos grandes palcos às quebradas.