eleições

Weintraub critica encontro de Bolsonaro com embaixadores e aponta discurso de derrotado

Ex-ministro da Educação disse que episódio mostrou presidente acuado, em live desta segunda-feira

Abraham Weintraub (PMB) faz duas criticas à Bolsonaro e chegando a se referir ao discurso presidencial como "um rascunho, um esboço da derrota" - Reprodução: redes sociais

Ex-ministro da Educação e pré-candidato ao governo de São Paulo, Abraham Weintraub (PMB) fez duras críticas sobre o encontro do presidente Bolsonaro (PL) com embaixadores para tratar das acusações falsas ao sistema eleitoral. Na transmissão, feita na segunda-feira (18), ele chegou a se referir ao discurso presidencial como "um rascunho, um esboço da derrota".

"Ele já está preparando um discurso do porque ele perdeu as eleições. Essa é a minha impressão", comenta Weintraub.
 

Veja o vídeo abaixo:

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Abraham Weintraub (@abrahamweintraub)

" Nas outras vezes ele estava com mais pegada, ainda tinha aquela bravata. Dessa vez ele estava realmente murcho, quase pedindo por favor. Muito pipi mole, o pipizinho dele bem mole. E isso me pareceu um discurso de derrota", diz Weintraub na gravação.

Para o ex-ministro a postura do presidente se mostrou pouco confrontadora:

"Visivelmente ele está com medo, acuado. De ir preso, da família dele ir presa",, disse Weintraub, antes de caracterizar o discurso de Bolsonaro como "um rascunho, um esboço da derrota". " Parecia um discurso de derrota. Se ele fizer esse mesmo discurso no dia seguinte da derrota nas urnas, cabe".

Mais cedo naquele mesmo dia, Bolsonaro havia convocado embaixadores para um encontro no Palácio da Alvorada. Em discurso, o presidente fez novo ataque ao processo eleitoral e às urnas eletrônicas. As alegações infundadas jogavam dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, além de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em evento no Paraná logo depois, o presidente do TSE, Edson Fachin, fez um discurso duro e, sem citar nomes, pediu um 'basta à desinformação e ao populismo autoritário'. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), e presidenciáveis também condenaram as declarações de Bolsonaro a embaixadores.