"Bota ponta, Telê!": Relembre os bordões de Jô Soares
Artista morreu nesta sexta-feira (5) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo
Durante sua carreira, Jô Soares, que morreu nesta sexta-feira, aos 84 anos, colecionou inúmeros bordões que caíram na boca do povo. Quem não se lembra de Zé da Galera, torcedor fanático, pendurado num orelhão e "conversando" com o ex-técnico da seleção Telê Santana. Camisa da seleção, bigodinho e aparentando um extremo nervosismo, ele gritava: "Bota ponta, Telê!". Relembre algumas das frases icônicas do artista:
"Vamos malhar?" — Era o que dizia quando encarnava uma professora de ginástica.
"É o meu jeitinho" — A frase era dita por Rochinha, homem tímido e desengonçado, aos invejosos por ele estar do lado da bela Liliane (Magda Cotrofe).
"Cala a boca, Batista" — Irmão Carmelo não deixava que seu colega, vivido por Eliézer Mota, dissesse uma só palavra.
"Me devolve pro tubo" — Reação de um paciente que, ao sair do coma, encontrava um mundo completamente modificado — para pior.
"Aproveita que eu tô calmo" — Era o que repetia um personagem que não tinha a menor paciência para lidar com qualquer questão no dia a dia.
"Soniiiinho" — Assim reagia o bebê Filico ao reagir, esfregando os olhos, a assuntos de adultos, como a alta da inflação.
"Cansei" — Era o grito de guerra do Capitão Gay, super herói que tinha sempre a seu lado Carlos Suely (Eliézer Mota).
"Que que eu sou? Que que eu sou? Que que eu sou?” — O diminuto Reizinho perguntava e recebia a resposta: "Sois rei! Sois rei! Sois Rei".