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Justiça nega habeas corpus para o modelo Bruno Krupp

Krupp está preso preventivamente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu

Bruno Krupp no hospital - Reprodução redes sociais

O Tribunal de Justiça do Rio negou, neste domingo (7), um pedido de habeas corpus feito pela defesa do modelo Bruno Krupp, que atropelou João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Barra da Tijuca. Krupp está preso preventivamente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.

No pedido, a defesa do modelo argumentou, entre outros fatores, que João Gabriel havia atravessado a avenida fora da faixa de pedestres e que o pedido de prisão preventiva teria se baseado e "vídeos da internet".

Moto em alta velocidade

O acidente aconteceu por volta das 23h do dia 30 de julho, na avenida Lúcio Costa, altura do Posto 3. Ao ser atropelado por Bruno Krupp, que estava de moto em alta velocidade, João Gabriel teve uma perna decepada e foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.

Bruno Krupp deu entrada no Hospital Marcos Moraes no último domingo, dia 31, após ter alta do Hospital Lourenço Jorge, também na Barra, para onde foi levado em ambulância do Corpo de Bombeiros com João Gabriel após o acidente. Segundo testemunhas, Bruno estaria em alta velocidade — uma delas chega a dizer a pelo menos 150 quilômetros por hora.

Segundo o prontuário médico, ao ser avaliado no Marcos de Moraes, Bruno apresentava quadro estável, movimentando os quatro membros, respirando em ar ambiente, lúcido e orientado, apresentando múltiplas escoriações pelo corpo. Suas tomografias computadorizadas de crânio, coluna cervical e joelho foram avaliadas pelos serviços de neurocirurgia e ortopedia do hospital, que descartaram qualquer sinal de fraturas, inclusive liberando o paciente do uso de colar cervical.