Futebol

Santa Cruz aguarda datas da seletiva para definir substituto de Martelotte

Tricolor disputará a fase preliminar do Nordestão, provavelmente no mês de outubro, valendo vaga na etapa de grupos do Regional

Marcelo Martelotte, treinador do Santa Cruz - Evelyn Victoria/ Santa Cruz

A definição da data de início da pré-Copa do Nordeste, ainda não confirmada pela Liga do Nordeste, mas com previsão de ocorrer a partir de outubro, é o passo que o Santa Cruz está aguardando para organizar o planejamento para a reta final de 2022, com a disputa da fase preliminar que vale vaga na etapa de grupos do Regional, e para 2023, de olho nos desafios pelo Campeonato Pernambucano, Copa do Brasil e Série D. De acordo com o coordenador de futebol do clube, Zé Teodoro, é depois disso, por exemplo, que a Cobra Coral passará ao objetivo seguinte: a busca por um novo treinador.

“Primeiro, temos que esperar as datas da seletiva para pensar em trazer um profissional para a comissão técnica. Lógico, vamos fazer uma análise e a diretoria vai tomar uma decisão de trazer alguém com experiência, bons trabalhos, e que também faça uma avaliação da estrutura, do time montado, e que traga seus reforços pontuais nas posições que mais necessitamos, principalmente em termos de finalização. É importante buscarmos essas contratações o mais rápido possível já para a seletiva”, afirmou Zé Teodoro.



Cota milionária

O técnico Marcelo Martelotte, que comandou o Santa na Série D deste ano, deixou o clube na semana passada. Com isso, o Santa ainda não tem um comandante decisivo para a pré-Copa do Nordeste. Competição que, em caso de classificação para a fase de grupos, pode render ao Tricolor uma verba inicial de mais de R$ 1 milhão. 

“Isso (dinheiro) vai ser importante. O clube necessita dessa confirmação, vai trazer a possibilidade da questão financeira que pode nos ajudar muito no restante de ano. Mas o treinador vai ser contratado para dar continuidade, realizar um projeto já visando o ano que vem”, explicou.

Fazendo uma análise sobre 2022, o coordenador não escondeu que a perda do acesso à Série C ainda mexe com os tricolores. “O sentimento é de frustração, de tristeza. Você não pode ter uma nação, uma torcida como tem o Santa Cruz, ficar fora de um acesso. Sentimos muito, mas desde o início do trabalho encontramos muita dificuldade, até de recuperar o grupo que está aí. Marcelo, comissão técnica e diretoria fizeram o possível e o impossível para dar um resultado neste mesmo ano. Infelizmente, não aconteceu, mas o torcedor pode ter certeza que vamos corrigir todos os erros feitos na montagem, no transcorrer da competição, e montar um time mais competitivo”, declarou.