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Rússia afirma que matou "militares" ucranianos em ataque contra estação ferroviária

As mortes são consequências de um bombardeio, condenado com veemência por vários países, que aconteceu no Dia da Independência da Ucrânia

Presidente russo, Vladimir Putin - Alexander Zemlianichenko / POOL / AFP

A Rússia afirmou nesta quinta-feira (25) que matou "mais de 200 militares ucranianos" na véspera em um bombardeio contra uma estação ferroviária na região central da Ucrânia. O governo de Kiev anunciou um balanço de 25 civis mortos.

Um míssil Iskander "atingiu diretamente um trem militar na estação de Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk, eliminando mais de 200 militares da reserva das Forças Armadas ucranianas", afirmou o ministério russo da Defesa em um comunicado.

De acordo com o ministério, o trem "estava a caminho das zonas de combate" no leste da Ucrânia, onde as tropas ucranianas enfrentam as forças de Moscou.

O bombardeio, condenado com veemência por vários países, aconteceu no Dia da Independência da Ucrânia, que coincidiu com a data em que a ofensiva russa completou seis meses.

As autoridades ucranianas afirmaram que 25 pessoas, incluindo duas crianças, morreram no bombardeio de quarta-feira, que atingiu a estação e edifícios residenciais de Chaplyine, uma localidade de 3 mil habitantes.