Rock in Rio: polícia vai vigiar redes para identificar quadrilhas especializadas em furtar celulares
Polícia Civil terá uma delegacia dentro da Cidade do Rock para atuar exclusivamente em possíveis ocorrências no evento
O Rock In Rio, que começa na próxima quinta-feira (1º), contará com um esquema especial de segurança, divulgado na manhã desta segunda-feira (29) durante entrevista à imprensa. A Polícia Civil informou que vai monitorar a ação de quadrilhas de outros estados, especializadas em furto de celulares e documentos. Já a Polícia Militar anunciou que terá um efetivo de 570 agentes por dia e 55 viaturas, com atuação 24 horas. O planejamento de segurança vale para os dois períodos do festival: de 2 a 4 de setembro e de 8 a 12 de setembro.
"Teremos ações de inteligência dentro e fora do evento porque no último Rock In Rio conseguimos prender quadrilhas especializadas em furto de celulares, principalmente. Então nós vamos ter equipes determinando e fazendo essas análises", explicou o delegado Ronaldo Oliveira, Subsecretário Operacional da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, as redes sociais também já estão sendo monitoradas para identificar esses criminosos. Além disso, nos dias de evento também haverá um trabalho de reconhecimento facial.
"A gente vem trabalhando junto com a administração do Rock In Rio para fechar o cerco nesse sentido, principalmente, dessas quadrilhas especializadas nesses tipo de crime (furtos de celulares), que a gente já monitora", reforçou Oliveira.
A PM atuará em toda a área externa do evento, com 36 pontos de base nas principais vias de acesso ao evento, como a Avenida Embaixador Abelardo Bueno. Esse ano, a polícia também contará com uma novidade: serão sete pontos de observação nas torres no entorno do evento com o objetivo de monitorar a região.
A Polícia Civil contará com uma delegacia dentro da Cidade do Rock para atuar exclusivamente em possíveis ocorrências no evento. O funcionamento será similar ao já utilizado no estádio do Maracanã. Além disso, serão destacados policiais para auxiliarem no registro de ocorrência das vítimas.
"Serão destacados seis policiais para fazer registro de pequenas ocorrências. Serão quatro tablets e policiais treinados para realizarem o registro de ocorrência online. A pessoa não vai precisar sair do evento", explicou o delegado Marcio Franco, diretor da Divisão de de Polícia Administrativa (DPA).
As revistas do público em geral seguirão sendo feitas pelo serviço privado. De acordo com o vice-presidente de operações do Rock In Rio, Ricardo Acto, a expectativa é de um público de 130 mil pessoas por dia.