Cristina Kirchner escapa de tentativa de assassinato após arma falhar; o suspeito é brasileiro
Vice-presidente da Argentina estava cumprimentando apoiadores na frente de sua residência, em Buenos Aires, quando sua vida foi colocada em risco
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa de assassinato na noite desta quinta-feira (1°). Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível observar o momento em que a arma falha ao ser apontada para o rosto da autoridade política do país.
A imagem do homem que aponta para a cabeça de Kirchner após a vice-presidente argentina descer de um carro foi reproduzida por diversos canais de TV. "Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os vestígios e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha", disse o ministro. O jornal argentino Clarín informou que o homem detido é um brasileiro de 35 anos.
Cristina estava cumprimentando apoiadores na frente de sua residência, em Buenos Aires, quando sua vida foi colocada em risco.
Identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, de acordo com o Clarín, o homem já havia sido detido em março deste ano com antecedentes por porte de arma. O armamento já está em posse da polícia, que iniciou uma investigação.
O candidato à presidência Luís Inácio Lula da Silva prestou solidariedade à Cristina em um post em seu Twitter. Lula comentou que ela foi vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências.
Confira o vídeo do momento do atentado:
A imagem do homem que aponta para a cabeça de Kirchner após a vice-presidente argentina descer de um carro foi reproduzida por diversos canais de TV. "Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os vestígios e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha", disse o ministro da Segurança, Aníbal Fernández.
Fernández informou sobre a detenção do homem na noite desta quinta-feira, quando Kirchner, que também é a presidente do Senado argentino, voltava para sua residência, no bairro de Recoleta.
"Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os rastros e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha", disse o ministro.
O homem, que não atirou ou não conseguiu atirar, aproximou-se de Kirchner no meio da multidão que a esperava para cumprimentá-la e pedir que assinasse seu livro autobiográfico. Centenas de militantes se reúnem desde a semana passada em frente à casa de Kirchner, 69 anos, acusada de corrupção durante seu governo (2007-15) e contra quem o Ministério Público pediu uma sentença de 12 anos de prisão e desqualificação política perpétua.
O ataque à vice-presidente foi repudiado pela coalizão de oposição Juntos pela Mudança, que solicitou uma investigação dos acontecimentos, e também pelo gabinete de ministros.