Para se aproximar da fuga da zona, Náutico busca segunda vitória consecutiva na Série B

Última vez que o Timbu conquistou dois triunfos seguidos foi em abril, contra Operário e CRB

Ainda sob o comando do técnico Roberto Fernandes, dias antes de se sagrar campeão pernambucano, perante o Retrô, o Náutico conquistou o que, hoje, é o sonho de um clube que segue convivendo com o fantasma do rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro: duas vitórias consecutivas. Na ocasião, o Timbu bateu o Operário/PR, nos Aflitos, e o CRB, no Rei Pelé. Isso foi em abril, há mais de quatro meses. A meta agora é repetir a dobradinha. Metade da estrada já foi percorrida, ao derrotar o Ituano, na rodada passada da Série B. O restante do caminho terá o obstáculo do Brusque, 15º colocado, com 31.

O Náutico é o lanterna da Série B, com 24 pontos. Tem sete a menos que o CSA, 16º e primeiro fora da zona de rebaixamento. Ou seja, mesmo vencendo, o time seguirá no grupo dos quatro piores. Aliás, como a diferença para o Vila Nova, 19º, é de quatro pontos, o Timbu sequer deixará a última posição do campeonato, mesmo vencendo. Um triunfo, mesmo sem trazer mudanças a curto prazo na tabela, pode significar a continuidade de uma almejada reação. Especialmente diante da torcida.

“Precisamos fazer dos Aflitos uma arma. Temos uma sequência de jogos pesados, mas temos que fazer daqui o nosso caldeirão, como sempre foi. Nosso torcedor precisa voltar para casa feliz e não xingando, como antes. Tem um aspecto emocional que uma vitória pode trazer. Encurtamos 50% do objetivo dessa sequência de vitórias. Precisamos vencer na sexta”, afirmou o técnico Dado Cavalcanti. 

Para o próximo jogo, contra o Brusque, o Náutico terá o retorno do zagueiro Wellington e do meia Jean Carlos, ambos regressando de suspensão automática. O camisa 10, inclusive, não esteve em campo nos dois triunfos mais recentes do Timbu, contra Ituano e CRB.
 

De acordo com o site “Chances de Gol”, o Náutico tem 95,7% de probabilidades de cair de divisão.
Estima-se que, para se salvar da queda, um clube precisará fazer 45 pontos. Ao Timbu, faltam 21 nos próximos 30 que serão disputados, necessitando de um aproveitamento de 70% - compatível ao desempenho atual do Cruzeiro, atual líder da Série B.