CULTURA POP

Trajetória da rainha Elizabeth II inspirou filmes e séries; relembre

Monarca do Reino Unido, que faleceu aos 96 anos, já foi interpretada por diferentes atrizes

"The Crown" retrata diversas fase do reinado de Elizabeth II - Divulgação/Netflix

Em 70 anos de reinado, a Rainha Elizabeth II foi a monarca mais pop de toda a Europa. Embora discreta em seus atos públicos, a soberana britânica - que faleceu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos - sempre esteve sob os holofotes. Primeira da realeza a ter uma cerimônia de coroação televisionada, em 1953, ela foi retratada diversas vezes no cinema, na TV e no streaming.

"A Rainha"

Diferentes atrizes já deram vida à matriarca da família real inglesa nas telas. Uma das interpretações mais famosas é de Helen Mirren, que levou o Oscar em 2007 pelo papel em “A Rainha” (2006). O filme dirigido por Stephen Frears é ambientado em 1997 e mostra a líder britânica tendo que lidar com a trágica morte da princesa Diana e suas implicações negativas para a monarquia.
 

Helen Miren em "A Rainha"


"The Crown"

“The Crown” é um dos títulos de maior sucesso global na Netflix. A série, que aborda o reinado de Elizabeth desde a sua coroação, traz a monarca em diferentes fases da vida. Claire Foy viveu a rainha em sua juventude, nas duas primeiras temporadas, vencendo um Globo de Ouro e um Emmy por sua atuação. Olivia Colman deu vida à personagem na terceira e na quarta fase da série. Já Imelda Staunton vai interpretá-la na quinta temporada da produção, que deve estrear em novembro, e ainda numa sexta leva de episódios.
 



"O Discurso do Rei"

Em “O Discurso do Rei”, vencedor do Oscar de melhor filme em 2011, Elizabeth é representada por Freya Wilson. Focado na ascensão ao trono do Rei George VI, pai da monarca, o longa-metragem dirigido por Tom Hooper traz a infância da futura majestade do Reino Unido.
 

"O Discurso do Rei"


"Spencer"

Na pele de Lady Di, Kristen Stewart estrelou “Spencer” (2022), filme centrado na figura da ex-nora de Elizabeth. Dirigido por Pablo Larraín, o longa mostra os momentos que antecederam a separação de Diana e Charles. A personagem de Stella Gonet é inspirada na rainha.

"Spencer"


“Playhouse Presents”

A série de TV britânica “Playhouse Presents” trouxe a atriz Emma Thompson, em 2012, como Elizabeth II. O episódio intitulado “Walking The Dogs” reconstrói o dia em que um homem chamado Michael Fagan, em 1982,  invadiu o quarto da rainha enquanto ela dormia.
 

“Playhouse Presents”


Animações e documentários

Elizabeth também foi transformada em desenho animado diversas vezes. Em “Os Simpsons” foram, pelo menos, seis vezes em que a nobre europeia se encontrou com a família de Homer. O filme “Corgi: Top Dog” (2019) explora a declarada preferência da monarca pelos cães da raça corgi. Na animação, um dos animais de estimação da rainha acaba se perdendo e encara uma grande aventura para retornar ao palácio. Já em "Minions” a soberana perde o trono e aparece “afogando as mágoas” em um pub.

“Corgi: Top Dog”

A trajetória da representante mais longeva da monarquia britânica também foi narrada em alguns documentários. Produzido pela BBC, “Elizabeth At 90: A Family Tribute” foi lançado em 2016, em comemoração aos 90 anos da rainha. “The Royal House of Windsor” (2017) é uma série documental que apresenta os últimos 100 anos da dinastia que governa o Reino Unido. Com imagens raras, “Elizabeth: A Rainha Por Trás da Coroa” (2021) promete desvendar um pouco dos bastidores da família real.

Outras linguagens

Elizabeth inspirou também o icônico artista visual norte-americano Andy Warhol (1928-1987). Em 1987, o “pai da pop art” realizou uma série de serigrafias intitulada "Reigning Queens”, com rostos de mulheres que reinavam naquela época. Para a gravura da majestade do Reino Unido, Warhol se baseou numa fotografia oficial feita para o Jubileu de Prata, em 1977.

Também em 1977, a banda punk Sex Pistols apresentava a ácida canção “God Save the Queen”, que tem o mesmo título do hino nacional britânico. A música chegou a ser banida pelas rádios e emissoras de televisão do Reino Unidos por, em sua letra, comparar o regime monárquico inglês ao fascismo e dizer que a rainha “não é humana”.