TURISMO

Rock in Rio: hotéis ultrapassam 90% de ocupação durante festival

Taxa no setor hoteleiro carioca é o maior desde o início da pandemia, superando réveillon

Rock in RIo 2022 - Mauro Pimentel/AFP

A segunda semana de shows do Rock in Rio lotou hotéis da cidade, com a ocupação ultrapassando os 90% em todos os bairros da cidade. A média registrada pelo setor entre a última quinta e ontem ficou em 94,51%, com destaque para os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, que atingiram 96,35% de quartos ocupados.

Na primeira semana do festival, o percentual foi de 81,84%, sendo que Barra e São Conrado chegaram a 88,81%.O levantamento foi feito pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município (Hotéis Rio) e divulgado nesta segunda-feira. De acordo com o Hotéis Rio, a procura para o Rock in Rio superou a do réveillon, que fechou em 92,10%, sendo então a maior desde o começo da pandemia.

- Este festival marcou recorde de ocupação nos hotéis e vibrou a energia da retomada em toda a cidade, trazendo turistas e movimentando também bares, restaurantes, pontos turísticos e centros comerciais. Estes resultados só comprovam o que a hotelaria defende: turismo e eventos são setores que andam de mãos dadas - comentou o presidente do Hotéis Rio e conselheiro da ABIH-RJ, Alfredo Lopes.

De acordo com o Hotéis Rio, o movimento nos estabelecimentos do setor superou outras edições do Rock in Rio. Em 2019, a primeira semana do festival gerou uma ocupação na rede hoteleira de 78%; já na segunda semana, foi de 87%. Em 2017, o máximo atingido foi de 87%, também na segunda semana de shows.

Agora em 2022, atrás de Barra e São Conrado, com 96,35% de quartos ocupados nesta segunda semana, vêm Ipanema e Leblon, com 95,26%; Flamengo e Botafogo, com 94,19%; Leme e Copacabana, registrando 93,05%; e Centro, com 92,51%.

Na primeira semana, entre os dias 2 e 4 de setembro, Barra contabilizou 88,81%; Ipanema e Leblon, 82,78%; Leme e Copacabana, 80,67%; Flamengo e Botafogo, 77,52%; e Centro, 75,14%.