Setembro Verde: mês de estímulo à doação de órgãos
O cirurgião geral Arthur Krause falou sobre o assunto no Canal Saúde desta quinta-feira (15)
Segundo dados da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), perdemos 28 pacientes pernambucanos entre janeiro e junho deste ano que aguardavam por uma doação de fígado na fila de espera. Como evitar essas perdas? A importância de informar os familiares e amigos que é um doador de órgãos? Para falar sobre o tema, o âncora Jota Batista entrevistou o cirurgião geral Arthur Krause, no programa Canal Saúde desta quinta-feira (15), veiculado pela Rádio Folha 96,7 FM.
Segundo o cirurgião, a conscientização da população é fundamental para melhorar esse aspecto.
A sociedade civil precisa entender que qualquer um de nós, inclusive eu, pode um dia precisar de um órgão e, estando nessa situação, vai precisar da solidariedade de uma família que perdeu um ente querido e está disposta a fazer essa doação”, afirmou o médico.
A comunicação é outro fator de grande importância a respeito da doação de órgãos.
O desejo da pessoa, em vida, ajuda muito a acontecer a doação depois que acontece o diagnóstico de morte encefálica. Isso é uma coisa que o Setembro Verde ajuda, que as pessoas comentem e falem sobre o assunto. Você que está junto da sua família, diga: ‘se acontecer comigo de falecer de morte encefálica, eu quero ser um doador de órgãos; eu gostaria de ter esse ato de solidariedade’. As pessoas transformam a dor da perda de um no ganho e esperança do outro”, concluiu Arthur Krause.
A entrevista na íntegra está no podcast Canal Saúde. Você escuta clicando no player abaixo ou no seu agregador de podcast preferido.