Simone Tebet defende economia verde durante evento no Maranhão
Candidata à Presidência também falou sobre turismo interno
No segundo dia em campanha na capital maranhense, São Luís, a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, fez caminhada na manhã desta sexta-feira (16), pelo Mercado das Tulhas, um centro de artesanato e de comidas típicas. No local ela defendeu o “desmatamento ilegal zero”: “não é possível ter uma economia que não seja verde. Se nós não tivermos sustentabilidade, o mundo fechará as portas para o Brasil, não colocaremos mais a carne produzida no Brasil nos supermercados da Europa, não venderemos mais os nossos grãos".
A candidata disse que é preciso investir mais em um plano de desenvolvimento para as regiões que apresentam os piores índices de desenvolvimento. Na avaliação dela, é preciso parar de relacionar o Nordeste a problemas.
O Nordeste tem soluções para o Brasil. Aqui nós temos nove estados riquíssimos, cada um dentro de sua própria diversidade. Falta vontade política e que o dinheiro, que é dinheiro do povo, chegue aqui. Lamentavelmente, as verbas saem de Brasília e vão pingando no meio do caminho, caindo nos bolsos de parte da classe política. E, quando chega aqui, chega pela metade, afirmou.
Outro assunto abordado pela emedebista foi o direito dos povos originários à terra. “Os povos originários, como o próprio nome diz, chegaram antes de nós. Temos que cumprir a lei, fazer estudos antropológicos para determinar que áreas realmente são das populações indígenas, verificar a titularidade e se porventura aquele proprietário rural tinha posse mansa, pacífica ou titulada”, ressaltou.
Ainda no Maranhão, Tebet falou da importância do Brasil resgatar o turismo interno, setor que, observou, aquece a economia, que polui pouco, que gera emprego e renda e que enriquece a diversidade econômica do país.
É isso o que nós queremos para o Brasil. Precisamos fazer andar a reforma tributária para reduzir impostos e incentivar o turismo local para que esse setor possa ser o grande gerador do emprego e da renda que hoje faltam ao país, disse.