CINEMA

Viola Davis, estrela de 'A mulher rei', visita a quadra da Mangueira, no Rio; veja vídeo

Atriz faz sua primeira passagem pelo país para promover o longa que chega às telonas na quintaa (22)

Viola Davis, atriz - Reprodução

Em sua primeira passagem pelo Brasil, para divulgar o lançamento do filme "A mulher rei", a atriz norte-americana Viola Davis visitou pontos de importância histórica e cultural no Rio de Janeiro nesse domingo (18). A protagonista esteve no Museu da Historia e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), no Cais do Valongo, para conferir a exposição "O impacto da mulher na cultura afro-brasileira", inspirada no longa dirigido pela cineasta Gina Prince-Bythewood.

Viola Davis e o marido Julius Tennon (que é produtor associado do filme) foram recebidos pelo diretor Leandro Santanna e pela museóloga Larissa Machado. O registro foi compartilhado pela página do museu, onde a mostra fica em cartaz até 1º de outubro. Entre os itens em exposição, estão fotos de cenas do longa, figurinos originais e informações de produção inspirados na cultura africana e na relação com a cultura afro-brasileira.

Viola — que foi entrevistada pela jornalista Maju Coutinho em uma reportagem que vai ao ar no Fantástico (TV Globo) desta noite — aproveitou ainda o dia livre na cidade para conhecer a quadra da Estação Primeira de Mangueira, na Zona Norte, onde aconteceu um ensaio-show à tarde. A visita foi filmada e postada no perfil da escola de samba.

Aos 57 anos, a arriz é uma das 15 mulheres, e a única negra, a ostentar a tríplice coroa da atuação nos EUA. Recebeu o Tony (por “Rei Hedley II” e “Um limite entre nós”, peças de August Wilson), o Emmy (pela série “How to get away with murder”, sucesso por seis temporadas) e o Oscar (atriz coadjuvante, em 2016, pela adaptação de Denzel Washington para “Um limite entre nós”).

 

 
 
 
 
 
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"A mulher rei" tem pré-estreia no Copacabana Palace nesta segunda-feira (19) e só entra em circuito na quinta-feira. Nos Estados Unidos, o título arrecadou U$ 19 milhões em bilheteria apenas no primeiro fim de semana em cartaz, superando expectativas da própria Sony, que esperava um retorno de U$ 12 milhões.

A superprodução estimada em US$ 50 milhões foi filmada na África, com protagonistas negras, e pela perspectiva das agojie, guerreiras do antigo Daomé, no distante 1823. Localizado no atual Benin, na África Ocidental, o reino foi marcado por séculos de escravização de negros, boa parte deles destinada aos portos brasileiros. Dois personagens (papéis dos britânicos Jordan Bolger e Hero Fiennes Tiffin) falam português e traficam escravos para o Brasil.

No elenco de “A mulher rei”, se destacam ainda a sul-africana Thusa Mbedu, a inglesa Lashana Lynch e a ugandesa Sheila Atim. John Boyega, o Finn da última trilogia de “Star wars”, vive o rei Ghezo. A direção é de outra artista negra, Gina Prince-Bythewood (de “A vida secreta das abelhas”)