Médica suspeita de participar do assassinato de oficial de Justiça tem habeas corpus negado
Documento assinado pelo desembargador Evandro Magalhães Melo foi protocolado no último sábado (17)
A médica presa sob a suspeita de participar do assassinato do ex-companheiro, o oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, teve o habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A informação foi confirmada pela Folha de Pernambuco nesta segunda-feira (19).
O documento assinado pelo desembargador Evandro Magalhães Melo foi protocolado no último sábado (17). O processo, por sua vez, corre em segredo de Justiça. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Pernambuco, responsável por investigar o caso, mas não obteve sucesso até a publicação desta matéria.
Na noite da última sexta (16), a médica prestou depoimento no Departamento de Homicidios e Proteção a Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Em seguida, foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito, antes de ser levada para a Colônia Penal Feminina - antigo Bom Pastor -, onde cumpre prisão preventiva.
O crime
Segundo informações iniciais da Polícia Civil de Pernambuco, Jorge Eduardo Lopes Borges transitava na Estrada do Arraial, por volta das 17h40, quando um desconhecido em uma motocicleta se aproximou e realizou os disparos. O autor fugiu.
O oficial de Justiça morreu dois dias após dar entrada no Hospital da Unimed no Recife. Ele teve a morte cerebral confirmada pela equipe médica.