Homem que se aproximou do caixão da rainha queria ver se estava morta
Muhammad Khan foi até o caixão e agarrou o pano que o cobria com as duas mãos
Homem que foi preso em Westminster Hall depois de se aproximar do caixão da rainha Elizabeth II e remover o pano que o cobria, queria verificar se a monarca estava realmente morta, informou, nesta terça-feira (20), o juiz que conduziu sua audiência.
Na sexta-feira, Muhammad Khan, de 28 anos, fez a longa fila que levava à capela ardente da soberana, que morreu em 8 de setembro aos 96 anos, que contou com a presença de cerca de 250 mil pessoas para prestar-lhe uma última homenagem.
Uma vez dentro do saguão de Westminster, Khan saiu da fila, foi até o caixão e agarrou o pano que o cobria com as duas mãos.
Rapidamente detido pela polícia, ele compareceu perante o tribunal de Wesminster nesta terça-feira (20) por duas acusações de conduta desordeira.
O detido "sofre de alucinações e pensa que a rainha não está morta e que o rei Charles tem algo a ver com isso", disse o juiz Michael Snow.
Ele também pensa "que poderia ir ao Castelo de Windsor para homenagear [a rainha], mas porque acredita que ela ainda está viva".
O juiz não interrogou Khan, pois os médicos o consideraram inapto para participar do processo.
O homem apenas confirmou seu nome, data de nascimento, endereço e falou uma vez. Mais tarde, foi libertado sob fiança com a condição de permanecer em um hospital psiquiátrico do leste de Londres até sua próxima audiência no mesmo tribunal em 18 de outubro.