Apoio das universidades na integração ao mercado de trabalho
O avanço das tecnologias exigem cada vez mais uma multifuncionalidade para os estudantes recém-formados
Em paralelo com o avanço da tecnologia, novas áreas e ferramentas surgem exigindo habilidades inéditas e uma multifuncionalidade do profissional recém-formado. Por consequência, o ingresso ao mercado de trabalho, um dos principais objetivos do estudante que cursa o ensino superior, se torna cada vez mais desafiador nos tempos atuais.
“O mundo hoje é dinâmico. Quando falamos em dinamismo, falamos que o mercado exige profissionais multiáreas, que saibam como resolver problemas. Hoje conseguimos fazer com que os alunos saiam com múltiplas formações, possibilitando uma inserção do aluno no mercado de trabalho em várias frentes”, explicou o professor Hesdras Viana, da Uninassau Recife.
Apesar das mudanças no mercado, as barreiras entre instituições de ensino superior com as empresas e oportunidades de trabalho estão menores, principalmente por conta de incentivos institucionais ao aluno. Este apoio extra acaba, por vezes, sendo decisivo no início da vida profissional do estudante.
“Quando entrei no mercado de tecnologia, tive a oportunidade de trabalhar na Compass.oul, empresa parceira da Nassau. Os ensinamentos que adquiri e a vivência de uma empresa grande me ajudaram a entrar em outras oportunidades no mercado de trabalho”, comentou Lucas Phaelante, de 22 anos, estudante de engenharia da computação.
No caso do Grupo Ser Educacional, uma das principais metodologias que visa a aproximação dos alunos com o mercado é o Projeto Ubíqua, uma rede de iniciativas que buscam maximizar a experiência do estudante na área pretendida. Um exemplo é o programa Navegador, vinculado a uma disciplina chamada Desenvolvimento Pessoal e Trabalhabilidade.
“No projeto, palestrantes e profissionais renomados, acompanham a disciplina junto ao professor. Com isso o aluno recebe uma certificação internacional no primeiro período do curso. Através dessa metodologia, os nossos alunos têm aulas com mestres, doutores e personalidades que agregam à formação destes estudantes”, explicou Nilzete Santiago, reitora da Uninassau Recife.
Dayana Ferreira, também do curso de engenharia da computação, também conseguiu oportunidades através deste estreitamento entre universidade e mercado “É perceptível que as empresas abraçam e entendem o nosso lado como estudantes nestas parcerias. Eu acredito que uma das dificuldades que nós temos quando começamos a estudar é tentar achar um caminho para seguir”, pontuou.