SAÚDE

Atriz Ludmila Dayer revela diagnóstico de esclerose múltipla e como está controlando a doença

Atriz e diretora conta que teve problemas de visão e de cognição por conta do vírus Epstein-Barr e que controla sintomas com alimentação

Ludmila Dayer - Reprodução/Instagram

A atriz de 39 anos Ludmila Dayer compartilhou nesta quarta-feira (28) em live no Instagram que foi diagnosticada com esclerose múltipla, provavelmente desencadeada pelo vírus EBV (Vírus Epstein–Bar).

Da mesma família do vírus da herpes, acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos e pode ser transmitido pelo contato direto com a saliva, objetos contaminados e por transfusão de sangue. Morando nos Estados Unidos, Ludmila disse que começou a sentir problemas principalmente na visão e na cognição.

Ludmila contou ainda que demorou um ano para conseguir um diagnóstico e explicou como fez para controlar os sintomas com alimentação. Cortou carne, ovo, glúten, álcool, gordura e cafeína. Ela conta que abusa das frutas e do suco de salsão.

— Era um sintoma atrás do outro e por isso eu fui procurar o médico. Não conseguia enxergar direito, minha fala não acompanhava os meus pensamentos, tinha problemas de memória e muitas dores no corpo. Ia de um cômodo para o outro e não lembrava o que tinha ido fazer.Ludmila começou a pesquisar o tema e resolveu adotar um protocolo alimentar para ajudar a combater os sintomas.
 

— Tirei glúten, ovo, carne animal. Tudo que alimentava o vírus e provocava os sintomas. Também passei a comer coisas que desinflamam meu organismo.

O Vírus Epstein–Barr já provocou sintomas de esclerose relatadas por outras artistas, como a atriz Guta Stresser, de 49 anos, sempre lembrada pela Bebel da série "A Grande Família", e a comediante Claudia Rodrigues, de 52. As duas chegaram a se encontrar em agosto deste ano e falaram de planos para montar uma peça sobre o tema.
 

Carreira e vida nos EUA
Ludmila Dayer começou a atuar com apenas 10 anos de idade no longa "Carlota Joaquina, princesa do Brazil" (1995), marco da Retomada dirigido por Carla Camuratti, que lhe rendeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de críticos de Arte) de atriz coadjuvante. A estreia na TV foi na novela "Xica da Silva" (1996), da extinta TV Manchete. Na TV Globo, estreou na novela "Corpo dourado" (1998), e no ano seguinte fez uma participação no seriado "Mulher"

A primeira protagonista foi a personagem Joana, da sétima temporada de "Malhação", que foi ao ar em 2000. Na novela "Senhora do destino" (2004), de Aguinaldo Silva, se destacou como Danielle Meira, a jovem namorada do bicheiro Giovanni Improtta (José Wilker). Também participou do "Sítio do Picapau Amarelo" e do programa "Brava gente" (2002). Em 2006 mudou-se para Los Angeles, onde montou uma produtora de conteúdo multimídia, a Lupi Productions. É casada desde 2016 com um empresário britânico.