PRÊMIO NOBEL

Os 10 últimos vencedores do Nobel de Química

Os americanos Carolyn Bertozzi e Barry Sharpless, e o dinamarquês Morten Meldal foram atribuídos à lista nesta quarta-feira (5)

Neste ano é a segunda vez que o americano, Barry Sharpless, conquista o prêmio - Gerry Penny / AFP

Lista dos vencedores da última década do Prêmio Nobel de Química, atribuído nesta quarta-feira (5) pelo Comitê Nobel da Real Academia Sueca de Ciências aos americanos Carolyn Bertozzi e Barry Sharpless, e ao dinamarquês Morten Meldal.

- 2022: Carloyn Bertozzi (Estados Unidos), Barry Sharpless (Estados Unidos), Morten Meldal (Dinamarca), pelo desenvolvimento da "química click e química bioortogonal".

- 2021: Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (GB/Estados Unidos), pelo "desenvolvimento da organocatálise assimétrica", uma nova ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais "verde" e melhoro a pesquisa farmacêutica.

- 2020: Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar genes humanos e, de alguma forma, reescrever o DNA, que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer e tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias.

- 2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão), pela invenção das baterias de lítio, presentes em inúmeras tecnologias usadas do dia a dia.

- 2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.

- 2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (EUA) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D. 

- 2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prenunciam os nanorrobôs do futuro.

- 2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seu trabalho no mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos de câncer.

- 2014: Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento de microscopia fluorescente de alta resolução.

- 2013: Martin Karplus (EUA/Áustria), Michael Levitt (EUA/Reino Unido) e Arieh Warshel (EUA/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.

- 2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (EUA), pelo trabalho com receptores que permitem às células compreender seu ambiente, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.