Vôlei

De olho em título inédito, Brasil enfrenta Sérvia na final do Mundial de Vôlei Feminino

Decisão acontece neste sábado (15); Itália e Estados Unidos brigam pelo bronze

Ponteira Gabi e central Carol, da seleção brasileira de vôlei - Divulgação/FIVB

Bicampeã olímpica, a seleção brasileira feminina de vôlei terá a oportunidade de somar mais um título neste sábado (15), quando enfrenta a Sérvia às 15h pela final do Mundial de Vôlei Feminino. A partida terá transmissão ao vivo da Globo e do Sportv2.

A caminhada da equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães no Mundial não contou com muitos sustos. Apesar da derrota contra o Japão na primeira fase - a única na competição - o perigo foi na revanche que marcou as quartas de final, quando a seleção nipônica colocou 2 x 0 contra o Brasil, que saiu com a vitória em virada heroica. Na semifinal, contra a Itália, venceu por 3 x 1.

“A disciplina tática do time foi incrível. O segredo é o trabalho e a dedicação. Sabíamos que não tínhamos o maior potencial entre os times, mas é uma equipe muito bem liderada pela Gabi”, disse o treinador Zé Roberto após decisão contra a seleção italiana.

As adversárias, por sua vez, seguem invictas no torneio, com apenas cinco sets perdidos, sendo a melhor equipe do Mundial em questão de números. Enquanto o jogo marca a primeira vez que as brasileiras participam da decisão do torneio desde 2010, contra a Rússia, as sérvias, atuais detentoras do título, visam o bicampeonato em sequência.

Na briga pelo bronze, Itália e Estados Unidos também se enfrentam neste sábado (15), às 11h.

Rivalidades em quadra

A tal superioridade sérvia no Mundial não é gratuita. Em meio a um grande elenco, se destaca a oposto Boskovic, candidata a MVP (jogadora mais valiosa, do inglês most valuable player) do torneio ao lado da referência ofensiva brasileira Gabi e da italiana Paola Egonu, e ao título de melhor jogadora do mundo.

No Brasil, além do destaque da capitã Gabi no ataque, sobressai a central Carol. A atleta quebrou recorde na semifinal ao marcar dez pontos de bloqueio entre seus 17 feitos contra a Itália, chegando a um total de 57, o maior do Mundial.

“Entramos em quadra com o objetivo de jogar a cada ponto como uma equipe. Sabíamos que teríamos pela frente uma grande atacante que é a Egonu e tivemos uma disciplina tática muito grande. A entrega do nosso grupo fez a diferença. Queremos levar o título para o Brasil. Não foi fácil chegar nessa final, tivemos um crescimento grande como grupo. Agora é pensar na Sérvia”, afirmou Carolana.