Lula pede ao TSE ampla investigação sobre rede de 'desinformação'de Bolsonaro e aliados
Ação afirma que há uso indevido dos meios de comunicação, abuso de poder político e econômico para influenciar o processo eleitoral
A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu neste domingo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigue uma rede de desinformação nas redes sociais promovida, segundo a campanha, pelo presidente Jair Bolsonaro e aliados. A ação afirma que há uso indevido dos meios de comunicação, abuso de poder político e econômico para influenciar o processo eleitoral.
Entre os citados pela campanha petista para serem investigados, além de uma série de perfis nas redes sociais, estão o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), a deputada federal reeleita Bia Kicis (PL-DF), a deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP), o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o deputado federal eleitor Nikolas Ferreira (PL-,MG), o senador e coordenador da campanha de reeleição Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o candidato a vice Braga Netto e outros 39 aliados.
A ação pede que os perfis listados sejam derrubados das redes sociais e que sejam determinadas diligências para que as plataformas apontem os autores de perfis não identificados. Há, também, um pedido para quebras de sigilos bancários, telefônicos e telemáticos de pessoas e organizações para comprovação de uso de poder econômico.
A campanha do ex-presidente Lula pediu, também, que haja o compartilhamento de provas de duas ações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF): a das milícias digitais, que apura a organização de uma rede de desinformação, e um outro inquérito já aberto na Corte que apura uma rede de pessoas disseminadoras de notícias falsas e investiga fatos que possam configurar abuso do poder econômico e político.