Guerra na Ucrânia

EUA afirmam que lei marcial de Putin mostra que ucranianos não queriam se juntar à Rússia

Lei imposta por presidente russo anexa à Rússia as cidades de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson

Porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price - Andrew Harnik / Pool / AFP

Os Estados Unidos assinalaram, nesta quinta-feira (20), que a lei marcial imposta pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, nos territórios ucranianos anexados revela que a afirmação de que a população local desejava ser parte do país vizinho era uma "mentira". 

O presidente Putin anexou essas regiões alegando que havia pessoas nesses locais que queriam tão desesperadamente se refugiar do estado ucraniano que desejavam se juntar à Mãe Rússia, disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price. 

"Agora, Putin está revelando sua mentira ao declarar a lei marcial", afirmou.

Putin impôs nessa quarta-feira (19) a lei marcial nos quatro territórios (oblast) ucranianos que ordenou anexar à Rússia: Donetsk e Luhansk, no leste, e Zaporizhzhia e Kherson, no sul.

Com isso, as autoridades russas podem reforçar nessas áreas o poder dos militares, aplicar toques de recolher, limitar os deslocamentos e proibir concentrações públicas.