Cena cultural pernambucana se despede de Jr. Black; artista morre aos 45 anos
A cena cultural pernambucana se despede, neste domingo (23), do cantor e compositor Jr. Black, que morreu aos 45 anos após sofrer complicações de uma diabetes neste fim de semana. Durante o velório do artista, que acontece no Cemitério de Santo Amaro, no Centro do Recife, amigos, familiares e colegas se mostraram bastante emocionados, celebrando uma mente criativa dedicada à arte. O sepultamento está marcado para as 15h.
"Jr. Black deixa um legado de genialidade", disse Célia Lima, que tem um filho de 13 anos com o músico, Francisco. "Para além da saudade como pai, fica também a lacuna no mundo artístico. Ele era uma pessoa muito criativa e uma cabeça pensante, que pensava sempre para o bem", descreveu.
Entre os artistas presentes na cerimônia, estava o músico Juliano Holanda, que o descreveu como "uma pessoa rara e completamente autêntica".
"Um artista plural, um grande músico, um grande cineasta de filmes que ele fazia da própria cabeça e um grande escritor de livros que nunca publicou, mas não precisava. A arte dele era um encontro, a conversa. Um artista único, um iluminista. Sabia um pouco de tudo", contou.