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Atirador de escola em St Louis tinha 600 cartuchos de munição, diz polícia

Autor do atentado tinha 19 anos e era ex-aluno da instituição

Munição - Pixabay

O homem armado de 19 anos que matou duas pessoas em uma escola na cidade americana de St. Louis tinha 600 cartuchos de munição, mas a rápida resposta das autoridades evitou uma tragédia "ainda mais horrível", disse o chefe de polícia local nesta terça-feira (25).

Orlando Harris, que se formou no ano passado na Escola de Artes Visuais e Cênicas de St. Louis, no Missouri, no centro dos Estados Unidos, foi morto a tiros por agentes da polícia que responderam rapidamente ao atentado.

Harris estava armado com um fuzil semiautomático AR-15, tinha vários carregadores de munição e levava uma bolsa cheia de recargas, afirmou o chefe de polícia da cidade de St. Louis, Mike Sack, durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (25).

"Parece que ele entrou no prédio com mais de 600 cartuchos de munição", disse Sack, ressaltando que essa quantidade "é muita munição".

"Este poderia ter sido um cenário horrível. Não foi, pela graça de Deus", expressou.

Segundo a Polícia, a denúncia da presença de um "tirador em atividade" na escola foi respondida em quatro minutos. Os agentes armados destacados mataram Harris em uma troca de tiros.

Além disso, Sack afirmou que um documento manuscrito foi encontrado no carro de Harris, no qual ele expressava seu desejo de "realizar o tiroteio na escola".

"Não tenho amigos. Não tenho família. Nunca tive uma namorada. Nunca tive vida social. Fui um solitário minha vida toda", escreveu.

Um professor de educação física de 61 anos e um estudante de 16 morreram no ataque e outras sete pessoas ficaram feridas.