Futebol

Com série de desfalques, incluindo Kieza, Jean Carlos e Souza, Náutico encara a Chapecoense

Timbu deve ter equipe bastante reformulada para o duelo perante os catarinenses, pela Série B

Kieza, atacante do Náutico - Tiago Caldas/CNC

O Náutico já está em ritmo de “fim de feira” na Série B do Campeonato Brasileiro. Já rebaixado à Série C, o Timbu passou a semana praticamente anunciando uma saída por dia de atletas. O zagueiro Maurício, o lateral-direito Thiago Ennes e os atacantes Geuvânio e Luis Phelipe pediram rescisão antes do término da competição O quarteto não entra em campo neste sábado (29), contra a Chapecoense, na Arena Condá. Mas a lista de ausências não para por aí. Outros nomes também estão fora, com destaque para peças importantes do elenco. É nesse clima que o Timbu jogará pelo único objetivo que resta no ano: o de não terminar o torneio na lanterna.

"Esse jogo (contra a Chapecoense) vale a nossa honra. Tem também o incentivo de não terminar em último lugar”, afirmou o atacante Everton Brito



O volante Souza, o lateral-esquerdo Júnior Tavares e o atacante Kieza não viajaram com o elenco para Santa Catarina. O primeiro, inclusive, apagou das redes sociais as fotos que tinha com a camisa alvirrubra. Além do trio, também não jogam Jean Carlos, lesionado, e Júlio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. 

O jogo marcará também o reencontro dos pernambucanos com o técnico Gilmar Dal Pozzo, que ganhou recentemente uma ação contra o Alvirrubro, no valor de R$ 635 mil. 

Dal Pozzo treinou o Náutico na campanha do título da Série C em 2019, mas foi demitido no ano seguinte. Na ocasião, o Timbu chegou a alegar que o profissional tinha sido apenas rebaixado para treinar a equipe sub-23 - situação negada pelo treinador. O caso foi parar na Justiça.

O ex-técnico alvirrubro entrou com uma ação contra o Náutico e, na semana passada, em primeira instância, ele ganhou o direito de receber o pagamento pela multa rescisória. O Timbu ainda pode recorrer. Vale citar que treinador e clube já se encontraram neste ano, também pela Série B. Na ocasião, ele treinava no Sport, no Clássico dos Clássicos que terminou empatado em 1x1, nos Aflitos.

Se para o Náutico o jogo não interessa mais, para a Chapecoense é de vida ou morte. Um triunfo diante do lanterna já rebaixado pode fazer os catarinenses, em 15º, com 42, se livrarem de vez do risco de queda.