Redes Sociais

De Twitter a TikTok, quem são os donos das redes sociais?

Elon Musk compra plataforma e eleva negócios de tecnologia a novo patamar, em que apenas um indivíduo tem o poder de influenciar mais de 200 milhões de pessoas

Tik Tok - Reprodução/ Internet

A aquisição do Twitter por Elon Musk leva os negócios no mundo de tecnologia, especialmente aqueles envolvendo redes sociais, a um novo patamar. Nele, magnatas com fortuna na casa dos bilhões assumem pessoalmente o controle de plataformas com milhares de usuários.

No caso do Twitter, são 240 milhões de internautas que passam a se relacionar nesse espaço digital, sob o comando de um único indivíduo. Musk é o homem mais rico do mundo e já usava o Twitter para escrever o que pensa.

Agora, dono do microblog - ainda que outros acionistas participem do negócio -, o alcance de suas ideias pode se tornar ainda maior.

Os titãs da tecnologia costumavam usar empresas para adquirir plataformas ou companhias de mídia. Steve Case, por exemplo, usou a AOL para comprar a Time Warner. Mark Zuckerberg usou o Facebook para comprar o Instagram e o WhatsApp.

É bem verdade que Jeff Bezos, fundador da Amazon, comprou o Washington Post, em 2013. Mas um jornal tradicional tem muito menos alcance que as consolidadas redes sociais.

Neste mês, o rapper Kanye West comprou a Parler, plataforma popular entre público conservador e fãs do ex-presidente americano Donald Trump, reafirmando esse novo movimento no mundo dos negócios de transações fechadas entre uma pessoa e uma rede social.

Veja abaixo quem são os donos das plataformas digitais que "invadiram" a rotina dos internautas e são capazes de moldar comportamentos e pensamentos de milhões.

Twitter
Elon Musk comprou o Twitter nesta quinta-feira, negócio fechado por US$ 44 bilhões, após muitas idas e vindas. O empresário demitiu seus principais executivos e declarou que "o pássaro é libertado", em referência ao símbolo do Twitter, um pássaro azul.

Musk vai fechar o capital da empresa e, diante das preocupações com moderação de conteúdo, disse em carta a anunciantes que tudo o que for dito na plataforma terá consequência.

Facebook
Mark Zuckerberg é confundador do Facebook, rede social que já teve seu auge, mas que vem perdendo usuários. Criou um conglomerado que inclui outras redes sociais, reunidas sob o guarda-chuva da Meta. Esse é o nome da holding do grupo desde o ano passado, quando Zuckerberg decidiu reorientar os planos da companhia, com foco no metaverso.

Instagram
Em 2012, o Facebook anunciou a compra do Instagram por US$ 1 bilhão. O aplicativo, que facilitava o compartilhamento de fotos e vídeos, vinha crescendo e se tornando um forte concorrente do Facebook. Mais recentemente, o app, muito popular entre adolescentes, se tornou alvo de investigação de reguladores americanos por danos à saúde mental de usuários. Zuckerberg já participou de audiência sno Congresso dos EUA sobre o assunto.

WhatsApp
O Facebook fez nova aquisição em 2014. Levou o aplicativo de mensagens WhatsApp por US$ 22 bilhões. Sob o comando de Zuckerberg, o app cresceu e passou a marca de 2 bilhões de usuários ativos no mundo. O WhatsApp ganhou novas funcionalidades ao longo dos anos e, hoje, permite até pagamentos.

Youtube
Lançada em 2005 por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, ex-funcionários do PayPal, a plataforma passou de um lugar para compartilhar vídeos com amigos próximos para uma das principais ferramentas de marketing nos dias de hoje. O Google comprou o site de vídeos em 2006 para crescer no segmento.

Hoje, há mais de 2 bilhões de usuários em mais de cem países. A dupla Larry Page e Sergey Brin fundou o Google, estando à frente dos negócios da companhia e suas subsidiárias por anos. Hoje, o CEO do Google e da holding Alphabet é Sundar Pichai.

Tik Tok
Em seu país de origem, a China, o app de vídeos curtos se chama Douyin, e foi criado em 2016. No ano seguinte ao lançamento, a chinesa a ByteDance - dona da plataforma - resolveu expandir o produto para o mercado ocidental, lançando uma versão internacional.

Nascia o TikTok, que comprou o Musical.ly, já muito popular entre adolescentes na época. Yiming Zhang, fundador da ByteDance, é um dos bilionários chineses que sempre aparecem na lista da Forbes.