Em reunião no Senado, Alckmin sugere "PEC da transição" para manter Auxílio Brasil de R$ 600
Coordenador da equipe de transição de Lula se reuniu agora pela manhã com o relator do orçamento
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deverá negociar com o Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir o pagamento do auxílio a famílias carentes no valor de R$ 600 a partir de janeiro do próximo ano. A informação é do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que coordena a equipe de transição do governo Lula. Ele falou depois de reunião no Senado, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (3), com o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento de 2023, e outros políticos.
“Vamos procurar o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Celso Sabino (UB-PA), e depois conversar com os presidentes da Câmara e do Senado”, adiantou Alckmin, acrescentado que havia combinado de, na próxima terça-feira (8), voltar a se reunir para poder detalhar as necessidades.
“A preocupação é, primeiro, manter o Bolsa Família de R$ 600 para pagá-lo em janeiro. A necessidade é de, até 15 de dezembro, termos a autorização para a chamada PEC da transição e a lei orçamentária, e não ter interrupção de serviços e obras. Garantir o orçamento para não ter interrupção de serviços públicos e obras públicas, isso não está adequado no orçamento enviado ao Congresso Nacional”,explicou Alckmin.
“Vão sugerir uma PEC emergencial de transição, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis, como o Bolsa Família no valor de R$ 600”, detalhou Marcelo Castro, senador relator do orçamento.