CANAL SAÚDE

A fisioterapia no tratamento da osteoartrose do joelho

O fisioterapeuta Paulo Koury foi o entrevistado do Canal Saúde desta quinta-feira (03)

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Mover-se pode parecer algo normal para quem nunca sofreu de doenças degenerativas nos ossos, principalmente na faixa etárias dos 50 anos. Muitas vezes, o simples movimento de se deslocar de um ambiente para o outro pode ser muito doloroso para mais de 50 milhões de pessoas que sofrem de Osteoartrose (OA) de joelho. Para falar sobre o assunto, Patrícia Breda conversou com o fisioterapeuta, Paulo Koury, no Canal Saúde desta quinta-feira (03). Logo no início do bate papo, a âncora Patrícia Breda, perguntou se osteoartrose seria a mesma coisa de osteoporose.

Tudo que é ligado ao termo “Osteo” é ligado ao osso, então, artrose é degeneração articular. De acordo com os níveis de patologia da doença, a gente pode modificar os termos a ser dito, mas no final de tudo é a mesma coisa”, explicou Paulo. 

O especialista explicou que a osteoartrose no joelho tem o excesso de peso como um dos fatores, pois com o passar do tempo o osso começa a tocar um no outro causando um desgaste em excesso. 

Outro fator são os indivíduos que fazem exercícios físicos de alta intensidade isométrica, ou seja, uns com carga forçando até mesmo a coluna. Isso faz com que o osso entre em atrito um com outro, então a tendência é que a gente tenha esse desgaste ao longo do tempo”, explicou. 

Sobre a prevenção, Paulo Koury explicou que é importante estar atento a alguns sintomas que podem aparecer, como por exemplo, um edema que é um inchaço na região do joelho, ou sentir uma fisgada na região ao andar. 

A prevenção é realmente você fazer o diagnóstico o mais cedo possível. Agora o grande problema da osteoartrose, é a questão da progressão. Até o momento ela não tem cura, como ela é um desgaste da cartilagem do nossos ossos, pode chegar ao ponto de deformar o osso”, alertou o especialista. 

O fisioterapeuta disse que na parte médica, o diagnóstico é realizado com um raio-x que ajuda a verificar o desgaste na cartilagem, depois, caso seja um pouco mais incisivo, parte para uma ressonância magnética. 

Já voltada a fisioterapia a gente consegue na palpação, só em palpar uma determinada área a gente já consegue ter noção, realmente associada a um raio-x para ver aquela lesão articular, mas para ser bem fidedigno a ressonância ainda é ponto chave”, finalizou.  

Você acessa a entrevista na íntegra clicando no player abaixo ou no seu agregador de podcast preferido.