Dono da Amazon, Jeff Bezos pode comprar time da NFL em parceria com Jay-Z, diz jornal
Alvo da negociação, Denver Broncos foi comprado por valor recorde entre todas as franquias esportivas dos Estados Unidos
O fundador da Amazon, Jeff Bezos, tem um projeto para comprar o Washington Commanders (antigo Redskins), time da NFL, e teria o rapper Jay-Z como um dos parceiros para o investimento, de acordo com publicações do Washington Post e da revista People. O presidente executivo da Amazon estreou seu acordo de streaming para transmissão de jogos da NFL na noite desta quinta-feira (a tradicional Thursday Night Football) no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,07 bilhões).
As informações surgem pouco tempo depois de os proprietários do Commanders, Dan e Tanya Snyder, informarem que haviam contratado uma empresa para "considerar possíveis transações" envolvendo o clube.
Recentemente, o Denver Broncos, outra franquia da NFL, foi comprado do falecido proprietário Pat Bowlen por um grupo liderado pelo herdeiro do Walmart Rob Walton por US$ 4,65 bilhões (R$ 23,55 bilhões), valor de compra recorde para qualquer franquia esportiva norte-americana. Com o negócio ratificado em agosto, Walton tornou-se o proprietário de uma equipe da NFL mais rico, recorde que seria "eclipsado" caso Bezos, terceiro homem mais rico do mundo, adquira o Commanders.
A revista Forbes lista o patrimônio líquido de Walton em US$ 59,2 bilhões (R$ 299 bilhões), enquanto Bezos é a quarta pessoa mais rica do mundo, com US$ 113,2 bilhões (R$ 573 bilhões). Em agosto, a Forbes estimou que o Washington Commanders vale US$ 5,6 bilhões (R$ 28,3 bilhões).
Em setembro, Bezos participou do primeiro jogo da NFL no novo acordo de transmissão da Amazon em Kansas City. Outra pessoa que o Post informou que está interessada nos Commanders é Byron Allen, proprietário da Entertainment Studios, também conhecida como Allen Media Group. Caso compre o time, Allen seria o primeiro proprietário majoritário negro de um time da NFL.
Dan Snyder, que colocou o clube à venda, está sendo investigado pelo comitê de supervisão e reforma da Câmara dos Deputados, pela NFL e pelos procuradores-gerais da Virgínia e Washington DC sobre acusações de crimes financeiros.