Brasil terá 16 estreantes em Copa do Mundo; confira as novidades para o Catar
Técnico Tite explicou escolhas por Bremer, Martinelli e Everton Ribeiro, algumas das caras novas em mundiais
O Brasil terá 16 jogadores disputando pela primeira vez uma Copa do Mundo. Da lista dos 26 atletas chamados por Tite para o torneio no Catar, que começa no dia 20 de novembro, a maioria estará estreando na competição. O treinador comentou sobre alguns dos novatos na entrevista coletiva desta segunda (7), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.
Gabriel Martinelli (Arsenal)
Tem sido um dos destaques do Arsenal. Um jogador de lance individual, de transição e velocidade. Esteve conosco em duas convocações e manteve o alto nível. Existem argumentos para outros serem convocados também, mas são escolhas. Precisamos de jogadores agudos pelos lados. Incisivos.
Bremer (Juventus)
A carreira do Bremer e seu desempenho em alto nível no Torino e Juventus o chancelaram. Talvez a gente não tenha olhado com a devida atenção já antes. Veio com segurança impressionante. Atleta de alto nível.
Everton Ribeiro (Flamengo)
A experiência conta, assim como conta o momento, como conta a capacidade de concentração do atleta. Uma série de fatores são levados em consideração. A carreira toda, o nível que se mantém. O Éverton Ribeiro, por exemplo, retomou e tem a consistência do camisa 10. Aos 32 anos e na primeira Copa do Mundo. Jogos em alto nível, final de Libertadores, de Mundial, de Copa do Brasil…
Outros estreantes
Além do trio, estrearão em Copa o goleiro Weverton (Palmeiras), os laterais Alex Sandro (Juventus) e Alex Telles (Sevilla), o zagueiro Éder Militão (Real Madrid), os meias Fabinho (Liverpool), Bruno Guimarães (Newcastle) e Lucas Paquetá (West Ham), além dos atacantes Vinícius Júnior e Rodrygo (Real Madrid), Richarlison (Tottenham), Pedro (Flamengo), Antony (Manchester United) e Raphinha (Barcelona).
De acordo com Tite, a seleção de 2022 chega mais preparada do que a de 2018, embora ele tenha evitado traçar comparações.
"Aquele era um ciclo de recuperação, hoje é um ciclo inteiro de quatro anos. Injusto com toda a situação. Recupera, pega na sexta colocação, com um terço da competição... agora é outra situação. Com mais aspectos táticos, mais atletas, mais contato. Aqueles dois anos agora contam a favor, mas comparar isso é como comparar gerações. Agora sim, chega com todo este processo de trabalho muito mais tranquilo, mais em paz, confiante, sim, pelos quatro anos de trabalho que tivemos, associados aos dois. Não estou dizendo que vamos ganhar, mas chegamos mais fortes e estruturados”.