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Mãe de Paulo Gustavo faz apelo diante de aumento dos casos de Covid

Dona Déa Lúcia fala da importância do uso de máscara em momento de novo crescimento da doença no país: "Várias pessoas positivadas"

Paulo Gustavo com a mãe, Déa Lúcia - Reprodução/Instagram

Mãe do humorista Paulo Gustavo, que morreu em decorrência de complicações da Covid em 4 de maio de 2021, Déa Lúcia usou as redes sociais para fazer um apelo diante do aumento do número de casos da doença no país. "Usem máscara. Amigos, várias pessoas positivadas", escreveu ela, em post no Instagram.

A proporção dos testes de Covid-19 com resultado positivo voltou, de fato, a crescer no país, acendendo o alerta dos médicos. Um levantamento feito pelo GLOBO com laboratórios e farmácias do Brasil mostra que a alta durante o mês de outubro chegou a 274%. O aumento acontece ao mesmo tempo em que cresce a busca pelos diagnósticos e que novas subvariantes da Ômicron se disseminam pelo mundo, com uma delas, a BQ.1, tendo sido identificada no Brasil.

Se no decorrer da pandemia de coronavírus a febre, dor de cabeça e a perda de olfato eram sintomas consistentes da Covid-19, os novos pacientes infectados pela doença já mostram outro sinal de alerta: a dor de garganta.

Ela tem se tornado um sintoma dominante da infecção por Covid-19, começando em até dois terços dos novos casos da doença. O motivo é uma preocupação para especialistas de saúde em meio a queda de casos, visto que muitas pessoas podem estar adquirindo o vírus, espalhando-o e não perceberem à medida que os sinais da doença mudam.

Déa Lúcia fala de luto e pede respeito
Na última semana, Déa Lúcia fez um post no Instagram sobre luto para aqueles que dizem estar "de luto" pelo Brasil depois da derrota de Jair Bolsonaro na eleição de 2022. O presidente perdeu para Luis Inácio Lula da Silva, que teve a maioria dos votos no segundo turno.

Na legenda do post, ela pediu "mais empatia e respeito com quem realmente está de luto", "em nome de todos que perderam seus entes queridos". O dia do segundo turno, 30 de outubro, foi aniversário de Paulo Gustavo. Se vivo, ele completaria 44 anos.

"Luto é uma dor forte, dilacerante e rasga a alma. Luto é preparar o café e esperar pelo outro, é perceber que aquele lugar está vazio, é as velas apagadas das datas comemorativas, é bater palmas para um ser invisível. É pegar o celular e aguardar aquela ligação, rever aquela foto, é abrir os braços e não ter quem abraçar. É passar a mão no colchão e não sentir mais o calor daquela pessoa, ver o quarto intacto e se perguntando quando ele para bagunçar. É sentir-se culpado por tentar ser feliz de novo", diz um dos trechos da publicação.