Educação

Escola recifense conquista primeiro lugar na categoria Educação Inclusiva na 28ª Ciência Jovem

Escola Conecta realizou um projeto na categoria iniciação educação inclusiva

Projeto "Sol no meu Jardim: Uma proposta fundamentada no Jardim da Ciência" de alunos da Escola Conecta - Divulgação

O projeto “Sol no meu Jardim: Uma proposta fundamentada no Jardim da Ciência”, realizado por alunos do 8° ano do ensino fundamental da Escola Conecta, no Recife, conquistou o primeiro lugar na 28ª Ciência Jovem, na categoria iniciação educação inclusiva. O anuncio ocorreu nesta sexta-feira e o trabalho, teve o objetivo de analisar a influência da luz em diferentes partes de um jardim, a fim de realizar um cultivo mais eficiente, foi coordenado pela professora Climéria Ramalho.

A Ciência Jovem é uma feira promovida pelo Espaço Ciência em parceria com o Governo do Estado, no entanto, além das escolas pernambucanas, participaram projetos de diversos estados brasileiros e até mesmo de fora do país. 

De acordo com Climéria, o projeto foi inspirado em um curso promovido pelo Espaço Ciência, denominado “Jardim da Ciência”. 

“Realizamos a reestruturação do jardim através da introdução de novos cultivos, levando em consideração a intensidade de luz que cada canteiro recebe. Para introduzir as plantas, levamos em consideração as definições da Universidade de Illinois que classifica as plantas como Sol pleno (seis ou mais horas de sol direto), meia sombra (duas a quatro horas de sol direto) sombra (menos de duas horas de sol direto)”, explica a professora. 

A professora acrescenta que, com base nessas informações, foi realizado o estudo da área através de medições com um luxímetro, aparelho que serve para medição da intensidade da luz. “Detectamos a intensidade lux em cada canteiro. Além da distribuição adequada das plantas, realizamos a correção do solo e o controle da rega. Com isso acreditamos manter o jardim como um espaço vivo e de muita aprendizagem”, completa a educadora. 

Alunos da Escola Conecta apresentando projeto de educação inclusiva | Foto: Divulgação

Climeria destaca que foram realizadas cinco aferições de lux com aparelho luxímetro no decorrer do dia, para cada canteiro. O intuito foi perceber as variações de luminosidade. Antes das aferições, os estudantes perceberam que os canteiros recebiam luz direta, das 7h às 14h. A partir das 14h às 17h, os canteiros recebiam sombras. “Foram selecionadas sete espécies de sol pleno e plantadas em berçários e canteiros. A rega foi realizada por irrigador sprinkler de jardim, com duas regas por dia”, detalha a professora. As plantas cultivadas foram hortaliças.

O projeto foi convidado para representar Pernambuco na Feira Mineira de Iniciação Científica, que acontece em novembro de 2023, em Minas Gerais.