Copa do Mundo

Danilo minimiza 'choque térmico' e celebra auge na Seleção

Lateral-direito anfitrião do grupo em Turim foi o primeiro atleta a falar nesta preparação final para a Copa

Danilo durante coletiva concedida nesta terça-feira (15) - Matheus Pimenta/Cortesia

TURIM (ITÁLIA) - Temperaturas baixas, vento forte e gelado e pouca aparição do sol durante o dia. Foi este cenário que a Seleção Brasileira encontrou ao desembarcar em Turim, na Itália, para iniciar a preparação final para a Copa do Mundo 2022 no Catar. E continua sendo durante os treinos. Desde a última segunda-feira (14), quando 23 convocados se apresentaram e os treinamentos começaram, a temperatura mais alta registrada na cidade italiana foi os 12º C da tarde desta terça-feira (15), enquanto as mínimas chegam próximo dos 5ºC.

Cenário completamente diferente do que os jogadores vão encontrar no Catar, onde será disputado o mundial que tem início no próximo domingo (20) e que as temperaturas, nesta época do ano, ficam entre 30ºC e 15ºC. No entanto, este ‘choque térmico’ não deve ser um problema para o grupo, pelo menos, na visão do lateral-direito Danilo.

“São poucos dias e todo mundo que está aqui estava em um país onde o clima é bem parecido com este aqui. A partir de sábado, estaremos no Catar e não vejo isso como um ponto muito importante para o que vem pela frente”, sintetizou o jogador.

Quando questionado se entendia os motivos da escolha por um ambiente bem diferente do cenário desértico, úmido e quente do Catar, Danilo tentou explicar:

“Acredito que aquilo que foi buscado pela comissão técnica era ter uma estrutura onde a gente pudesse estar focado em fazer a preparação, ter repouso, se locomover o mínimo possível e ter a melhor estrutura à nossa disposição. Felizmente, foi aqui na minha casa”, celebrou o jogador que atua na Juventus.

Danilo foi o primeiro jogador do grupo a conceder entrevista coletiva em Turim. Ele aproveitou o momento e fez uma reflexão sobre a sua trajetória na Canarinha, desde que foi convocado pela primeira vez há 11 anos.

“Nessa trajetória, eu fiquei longe de alguns momentos. Lesões me tiraram de duas Copas Américas. Se me perguntasse, lá no começo o que eu esperava depois de 11 anos, eu esperava ter mais presenças, mais jogos, mais títulos. Entretanto, este último ciclo me presenteou com um momento muito interessante, com muita responsabilidade aqui dentro. A vista agora é bem bacana”, celebrou o lateral, que chegou a ser convocado para a Copa passada, na Rússia, mas duas lesões o impediram de entrar em campo.