Para Marquinhos e Rodrygo, Brasil precisa confirmar favoritismo em campo
Segundo o defensor, Seleção tem que mostrar potencial para evitar surpresas
O zagueiro Marquinhos e o atacante Rodrygo disseram nesta quinta-feira (17) que o Brasil precisa ratificar seu favoritismo na Copa do Mundo do Catar com boas atuações em campo, e assim espantar qualquer tentativa do adversário de surpreendê-lo.
"Sabemos que temos uma grande seleção, que estamos entre os favoritos, mas também têm outras seleções muito boas também. E isso fica fora de campo, não adianta ser favorito e chegar no campo e não demonstrar", disse o atacante do Real Madrid.
Já o zagueiro do Paris Saint-Germain, um dos capitães da equipe de Tite, afirmou que a Seleção precisa mostrar seu potencial nos campos do Catar para evitar surpresas, como às vezes acontece em torneios curtos ou jogos de eliminação direta.
"Todas as seleções estão prontas e são muito equilibradas, podem fazer uma partida que dificulta o nosso jogo, isso é a Copa. Mas temos que sempre pensar no trabalho, entrar e fazer a partida da nossa vida. Se pensarmos que somos favoritos, somos os melhores, não vamos para frente", garantiu.
A seleção brasileira voltou a treinar com a equipe completa nesta quinta-feira na cidade italiana de Turim, de onde viaja para Doha no sábado para terminar a preparação para a estreia na Copa do Mundo, dia 24 de novembro, contra a Sérvia. O Brasil, que tentará conquistar o hexacampeonato mundial, a primeira Copa desde 2002, está no Grupo G ao lado da Sérvia, Suíça e Camarões.
"Uma Copa do Mundo, por ter vivido da última vez e por ter jogado outras competições de alto nível, não tem nada igual. É o mundo parado para assistir. É a emoção de jogar pelo seu país. Copa é totalmente diferente, é o campeonato mais difícil do mundo. Nunca sabemos o que pode acontecer, é só olhar as últimas. E como eu disse antes, é tudo muito rápido. Temos que estar no nosso ápice de performance e planejamento para que tudo dê certo", disse Marquinhos.
O zagueiro de 28 anos já se recuperou de uma lesão muscular que o tirou do último jogo do PSG no campeonato francês (vitória por 5 a 0 sobre o Auxerre) e luta com Thiago Silva e Éder Militão por uma vaga para formar a defesa diante da Sérvia de Aleksandar Mitrovic e Dusan Vlahovic.
"Ter opções, diversidade, é um ponto forte da nossa Seleção hoje. Não vemos o nosso time tenso. Temos um ataque onde podemos se valorizar muito, pela esquerda, pela direita, podemos diversificar as jogadas e os momentos do jogo. Isso nos favorece muito", afirmou.
O Brasil treina na manhã desta sexta-feira e depois os jogadores descansam até a partida rumo ao Catar.