Como a nutrição pode ajudar crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

A nutricionista Rafaella Crespo foi entrevistada no Canal Saúde desta segunda-feira (21)

A Seletividade Alimentar pela criança com Autismo pode ser entendida como um comportamento alimentar que tem como característica principal a recusa de alimentos, tendo repertório alimentar limitado e/ou monotonia alimentar, que é a ingestão dos mesmos alimentos ou grupos alimentares. A nutrição é fundamental para introduzir uma alimentação equilibrada, balanceada, respeitando o tempo e a individualidade fisiológica, promovendo qualidade de vida para o indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sobre o assunto, a âncora da Rádio Folha FM, Patrícia Breda, conversou com a nutricionista Rafaella Crespo no Canal Saúde desta segunda-feira (21).

De acordo com a especialista, os pais devem se atentar a quantos alimentos a criança está aceitando no momento.

As crianças acabam recusando mais de 5 grupo alimentares, como carboidratos ou verduras e legumes, e os pais acham que é uma fase passageira, não procurando um auxílio profissional. É um sinal de alerta: a criança que não aceita nenhuma proteína ou nenhum vegetal, que recusa mais de 5 grupos alimentares, não está numa fase que vai passar. É necessário que se procure um profissional capacitado para conduzir o tratamento”, afirmou.

A nutricionista declarou, também, que existem alimentos que devem ser evitados principalmente por crianças.

Farináceos: farinha de trigo; açúcar; industrializados ultraprocessados, que são cheios de aditivos químicos como corantes e conservantes, que não é bom para ninguém em nenhuma fase da vida, especialmente para a criança, que está na fase de crescimento e precisa de alimento mais limpos e puros possível”, concluiu.

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